Eleições parlamentares no Egito começam em 27 de abril
O novo Parlamento vai se reunir em 6 de julho, de acordo com o decreto de Mohamed Mursi
Da Redação
Publicado em 21 de fevereiro de 2013 às 19h23.
Cairo - As eleições parlamentares do Egito começarão em 27 de abril e vão terminar em junho, segundo decreto do presidente do país, Mohamed Mursi, nesta quinta-feira.
O novo Parlamento vai se reunir em 6 de julho, de acordo com o decreto.
Um consultor jurídico do presidente, Mohamed Gadallah, havia dito à Reuters que as eleições começariam em 28 de abril e que seriam realizadas "em quatro estágios".
No começo do dia, o Conselho Shura (Senado) aprovou uma lei eleitoral alterada pela Corte Constitucional, abrindo caminho para Mursi definir uma data para a eleição na Câmara.
A votação será realizada em fases em diferentes regiões por causa de uma escassez de supervisores. A última eleição na Câmara, vencida por islâmicos, durou de novembro de 2011 até janeiro do ano seguinte.
Mursi deve ratificar a lei eleitoral até 25 de fevereiro. A Câmara foi dissolvida no ano passado, depois que o tribunal decidiu que a lei original usada para eleição era injusta.
A nova Câmara deverá ter que decidir sobre duras medidas econômicas que o Fundo Monetário Internacional (FMI) está exigindo em troca de um empréstimo de 4,8 bilhões dólares que o Egito precisa para enfrentar uma crise econômica.
Na segunda-feira, a Corte Constitucional exigiu mudanças em cinco artigos da lei eleitoral revisada. O Conselho Shura aceitou esta decisão e aprovou a legislação sem votação nesta quinta-feira.
"A decisão da Corte Constitucional é obrigatória e não temos o direito de votar. Deve ser cumprido", disse o líder do Conselho, Ahmed Fahmy.
A nova lei proíbe membros do Parlamento de mudar sua filiação política depois de serem eleitos.
Sob o comando do presidente deposto Hosni Mubarak, os independentes muitas vezes eram persuadidos a aderir ao Partido Nacional Democrático (PND), que monopolizava o Parlamento e a vida política, antes da revolução de 2011.
A lei também estipula que um terço da Câmara deve ser designado para independentes e proíbe ex-integrantes do extinto PND de participar da política por pelo menos 10 anos.
Cairo - As eleições parlamentares do Egito começarão em 27 de abril e vão terminar em junho, segundo decreto do presidente do país, Mohamed Mursi, nesta quinta-feira.
O novo Parlamento vai se reunir em 6 de julho, de acordo com o decreto.
Um consultor jurídico do presidente, Mohamed Gadallah, havia dito à Reuters que as eleições começariam em 28 de abril e que seriam realizadas "em quatro estágios".
No começo do dia, o Conselho Shura (Senado) aprovou uma lei eleitoral alterada pela Corte Constitucional, abrindo caminho para Mursi definir uma data para a eleição na Câmara.
A votação será realizada em fases em diferentes regiões por causa de uma escassez de supervisores. A última eleição na Câmara, vencida por islâmicos, durou de novembro de 2011 até janeiro do ano seguinte.
Mursi deve ratificar a lei eleitoral até 25 de fevereiro. A Câmara foi dissolvida no ano passado, depois que o tribunal decidiu que a lei original usada para eleição era injusta.
A nova Câmara deverá ter que decidir sobre duras medidas econômicas que o Fundo Monetário Internacional (FMI) está exigindo em troca de um empréstimo de 4,8 bilhões dólares que o Egito precisa para enfrentar uma crise econômica.
Na segunda-feira, a Corte Constitucional exigiu mudanças em cinco artigos da lei eleitoral revisada. O Conselho Shura aceitou esta decisão e aprovou a legislação sem votação nesta quinta-feira.
"A decisão da Corte Constitucional é obrigatória e não temos o direito de votar. Deve ser cumprido", disse o líder do Conselho, Ahmed Fahmy.
A nova lei proíbe membros do Parlamento de mudar sua filiação política depois de serem eleitos.
Sob o comando do presidente deposto Hosni Mubarak, os independentes muitas vezes eram persuadidos a aderir ao Partido Nacional Democrático (PND), que monopolizava o Parlamento e a vida política, antes da revolução de 2011.
A lei também estipula que um terço da Câmara deve ser designado para independentes e proíbe ex-integrantes do extinto PND de participar da política por pelo menos 10 anos.