Eleições no Peru teriam 2º turno entre Fujimori e Guzmán
Candidata de centro-direita e ex-ministro do governo de Ollanta levariam as eleições no Peru para o segundo turno, aponta pesquisa divulgada neste domingo
Da Redação
Publicado em 21 de fevereiro de 2016 às 18h00.
LIMA - A candidata de Centro-direita, Keiko Fujimori, e o tecnocrata e ex-ministro do governo de Ollanta Humala Julio Guzmán levariam as eleições peruanas para o segundo turno e teriam uma disputa apertada pela presidência, mostrou neste domingo uma pesquisa eleitoral.
Keiko, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, que está na prisão, segue como favorita, com 30 por cento das intenções de voto nas eleições de abril, segundo a pesquisa do Instituto Ipsos divulgada pelo jornal El Comércio, apesar de ter caído três pontos desde o levantamento anterior.
Guzmán, cuja candidatura ainda depende de uma decisão do tribunal eleitoral por falhas na inscrição de seu partido, alcançou 18 pontos, saindo de 5 por cento em janeiro, confirmando o rápido crescimento que outros institutos de pesquisa mostraram nos últimos dias.
Com esses resultados, Keiko e Guzmán disputariam um segundo turno, marcado para cinco de junho. Nenhum dos candidatos até agora seria capaz de conseguir mais de 50 por cento dos votos necessários para vencer no primeiro turno, em abril.
A pesquisa antecipa, neste momento, um empate técnico entre Keiko e Guzmán, com a candidata obtendo 45 por cento dos votos e seu adversário, 43 por cento.
O presidente do Instituto Ipsos, Alfredo Torres, afirma que a perda de três pontos não seria tão grave para Keiko, mas o surgimento de um adversário que poderia derrota em um segundo turno, o é. "Um segundo turno terminaria hoje com uma diferença mínima", disse.
Os demais candidatos estão atrasados nas suas campanhas em um processo em que as autoridades eleitorais tem enfrentado duras críticas pela lentidão e o rigor com que tem agido para confirmar as candidaturas.
Em terceiro lugar aparece o ecomomista e ex-ministro Pedro Paulo Kuczynski, acusado de ser lobista de grandes empresas, com 9 por cento, e em quarto o empresário milionário César Acuña, com 6 por cento.
De acordo com a pesquisa, Guzmán retirou pontos de todos os candidatos ao subir nas pesquisas e pode continuar crescendo se a junta eleitoral confirmar sua candidatura dos próximos dias. "Se sair vitorioso, o processo o beneficiará politicamente, em detrimento de todos os demais candidatos. Se perder, seus eleitores sentirão que lhes foi negado o direito ao voto", disse Torres.
Se Guzmán for retirado da disputa, serão beneficiados com seus votos Kuczynski, Fujimori e Acuña, nesta ordem. Por Marco Aquino
LIMA - A candidata de Centro-direita, Keiko Fujimori, e o tecnocrata e ex-ministro do governo de Ollanta Humala Julio Guzmán levariam as eleições peruanas para o segundo turno e teriam uma disputa apertada pela presidência, mostrou neste domingo uma pesquisa eleitoral.
Keiko, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, que está na prisão, segue como favorita, com 30 por cento das intenções de voto nas eleições de abril, segundo a pesquisa do Instituto Ipsos divulgada pelo jornal El Comércio, apesar de ter caído três pontos desde o levantamento anterior.
Guzmán, cuja candidatura ainda depende de uma decisão do tribunal eleitoral por falhas na inscrição de seu partido, alcançou 18 pontos, saindo de 5 por cento em janeiro, confirmando o rápido crescimento que outros institutos de pesquisa mostraram nos últimos dias.
Com esses resultados, Keiko e Guzmán disputariam um segundo turno, marcado para cinco de junho. Nenhum dos candidatos até agora seria capaz de conseguir mais de 50 por cento dos votos necessários para vencer no primeiro turno, em abril.
A pesquisa antecipa, neste momento, um empate técnico entre Keiko e Guzmán, com a candidata obtendo 45 por cento dos votos e seu adversário, 43 por cento.
O presidente do Instituto Ipsos, Alfredo Torres, afirma que a perda de três pontos não seria tão grave para Keiko, mas o surgimento de um adversário que poderia derrota em um segundo turno, o é. "Um segundo turno terminaria hoje com uma diferença mínima", disse.
Os demais candidatos estão atrasados nas suas campanhas em um processo em que as autoridades eleitorais tem enfrentado duras críticas pela lentidão e o rigor com que tem agido para confirmar as candidaturas.
Em terceiro lugar aparece o ecomomista e ex-ministro Pedro Paulo Kuczynski, acusado de ser lobista de grandes empresas, com 9 por cento, e em quarto o empresário milionário César Acuña, com 6 por cento.
De acordo com a pesquisa, Guzmán retirou pontos de todos os candidatos ao subir nas pesquisas e pode continuar crescendo se a junta eleitoral confirmar sua candidatura dos próximos dias. "Se sair vitorioso, o processo o beneficiará politicamente, em detrimento de todos os demais candidatos. Se perder, seus eleitores sentirão que lhes foi negado o direito ao voto", disse Torres.
Se Guzmán for retirado da disputa, serão beneficiados com seus votos Kuczynski, Fujimori e Acuña, nesta ordem. Por Marco Aquino