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EI reivindica explosão de edifício que deixou 39 mortos na Rússia

A explosão aconteceu na cidade russa de Magnitogorsk, no último dia 31 de dezembro e deixou dezenas de desaparecidos

Rússia: o EI afirmou ter "um comando de segurança conseguiu entrar no edifício (...) colocou os explosivos no seu interior e depois se retirou" (Andrey Serebryakov/Reuters)

Rússia: o EI afirmou ter "um comando de segurança conseguiu entrar no edifício (...) colocou os explosivos no seu interior e depois se retirou" (Andrey Serebryakov/Reuters)

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EFE

Publicado em 18 de janeiro de 2019 às 10h04.

Cairo - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou através de uma das suas publicações uma explosão que aconteceu no final de 2018 em um edifício residencial na cidade russa de Magnitogorsk, nos montes Urais, que deixou 39 mortos.

Na última edição da newsletter "Al Naba", órgão de propaganda do EI, divulgada nas últimas horas pela internet, o grupo radical assegura que matou 39 "cruzados" russos e provocou a morte e o desaparecimento de dezenas mais em uma "operação dos soldados do Estado Islâmico no Cáucaso".

Além disso, em artigo dedicado a este fato, os jihadistas destacaram que destruíram também "uma grande parte de um edifício de dez andares" na cidade de Magnitogorsk, na região de Cheliabinsk, no centro da Rússia.

Nesse sentido, detalharam que "um comando de segurança conseguiu entrar no edifício (...) colocou os explosivos no seu interior e depois se retirou".

Posteriormente, detonou o edifício, segundo a versão da "Al Naba", que garantiu que a demora em reivindicar a operação se deve a "razões de segurança".

As autoridades russas até o momento atribuíram a causa da explosão a um vazamento fortuito de gás.

Habitualmente o EI reivindica seus ataques através de breves comunicados que divulga na internet ou através da sua agência de notícias, a "Amaq", poucas horas ou um dia depois do atentado.

No entanto, em alguns casos esperaram para revelar sua responsabilidade ou modus operandi, como após o ataque contra um avião turístico russo no qual explodiu uma bomba quando sobrevoava a península egípcia do Sinai, e o grupo esperou mais de duas semanas para oferecer sua versão dos fatos através da revista online "Dabiq".

A explosão aconteceu no começo da manhã do dia 31 de dezembro, segundo as autoridades russas, que em 3 de janeiro deram por concluídos os trabalhos de resgate e cifraram o número de vítimas mortais em 39 e asseguraram que não restava nenhum desaparecido debaixo dos escombros.

Em outubro do ano passado, o Serviço Federal de Segurança russo anunciou a desarticulação de uma célula do EI que preparava vários atentados terroristas na capital russa.

Em abril de 2017, um terrorista suicida suspeito de estar vinculado ao grupo jihadista matou 14 pessoas no metrô de São Petersburgo.

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