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EI destruiu parte do templo mais importante de Palmira

Em 23 de agosto, os jihadistas, que ocupam amplas regiões do país em guerra civil, destruíram o templo de Baalshamin, o segundo mais importante da região


	Vista geral da cidade de Palmira: o Observatório Sírio dos Direitos Humanos informou que os extremistas colocaram explosivos dentro do templo de Bel e destruíram parcialmente o edifício
 (STR/AFP)

Vista geral da cidade de Palmira: o Observatório Sírio dos Direitos Humanos informou que os extremistas colocaram explosivos dentro do templo de Bel e destruíram parcialmente o edifício (STR/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2015 às 08h26.

Os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) destruíram uma parte do templo de Bel, considerado o mais importante da antiga cidade de Palmira na Síria, informaram uma ONG e militantes.

Em 23 de agosto, os jihadistas, que ocupam amplas regiões do país em guerra civil, destruíram o templo de Baalshamin, o segundo mais importante de Palmira de acordo com o Museu do Louvre em Paris.

A ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informou que os extremistas colocaram explosivos no domingo dentro do templo de Bel e destruíram parcialmente o edifício.

Mohamed Hasan al-Homsi, um militante de Palmira, também afirmou que o templo foi destruído parcialmente.

"Utilizaram recipientes e barris repletos de explosivos, preparados com antecedência", afirmou.

Mas o diretor geral de Antiguidades e de Museus da Síria, Maamun Abdelkarim, afirmou que não tinha condições de confirmar a informação.

"Sempre circulam este tipo de rumores sobre as ruínas, mas temos que ter cuidado com as informações", disse Abdelkarim, que confirmou a destruição do templo de Baalshamin.

Palmira, que fica na província de Homs, região central da Síria, é considerada patrimônio da humanidade pela Unesco. A localidade foi conquistada em maio pelo EI, que destruiu várias joias arqueológicas no Iraque, país vizinho da Síria, no qual também está bem implantado.

Depois assumir o controle de Palmira, o EI espalhou minas em junho na cidade antiga e executou mais de 200 pessoas.

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