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EI crucifica 5 sírios por descumprir jejum do Ramadã

Durante o mês do Ramadã, os muçulmanos se abstêm de comer, beber, fumar e ter relações sexuais desde a alvorada até o pôr do sol


	Ramadã: durante o mês do Ramadã, os muçulmanos se abstêm de comer, beber, fumar e ter relações sexuais desde a alvorada até o pôr do sol
 (Danish Ismail / Reuters)

Ramadã: durante o mês do Ramadã, os muçulmanos se abstêm de comer, beber, fumar e ter relações sexuais desde a alvorada até o pôr do sol (Danish Ismail / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2016 às 14h37.

Beirute - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) crucificou nesta segunda-feira cinco civis durante quatro horas na cidade de Deir ez Zor por descumprir o jejum do mês sagrado muçulmano do Ramadã, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Os cinco civis foram crucificados no muro do antigo edifício dos "hesba", corpo parapolicial dos jihadistas, diante de uma multidão na qual havia menores.

As vítimas permaneceram pregadas no muro entre 14h e 18h para depois serem retiradas e receber 70 chicotadas cada uma. Após este castigo, o EI deixou os cinco em liberdade.

O Observatório destacou que é a primeira vez que o EI aplica este tipo de castigo na Síria desde o começo do atual Ramadã, mas que já tinha sido imposto em anos anteriores.

Os extremistas empregam uma versão radical da "sharia", a lei islâmica, nos territórios que controlam na Síria e no Iraque.

Durante o mês do Ramadã, os muçulmanos se abstêm de comer, beber, fumar e ter relações sexuais desde a alvorada até o pôr do sol.

Segundo a tradição islâmica, este foi o mês no qual o profeta Maomé começou a receber a revelação do Corão.

O cumprimento do jejum é um dos cinco pilares do islã e, em geral, só estão isentos as mulheres grávidas ou menstruadas, os enfermos, as crianças e os viajantes, como estabelecem as normas religiosas.

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