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EI consegue avançar na periferia de cidade iraquiana

Durante a ofensiva, na qual os jihadistas utilizaram carros-bomba, os combatentes do EI conseguiram tomar o controle de uma cidade e de uma importante estrada


	Estado Islâmico: além disso, 15 jihadistas pereceram também durante estes enfrentamentos
 (ISIL/AFP)

Estado Islâmico: além disso, 15 jihadistas pereceram também durante estes enfrentamentos (ISIL/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2016 às 10h57.

Bagdá - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) lançou nesta quinta-feira uma ampla ofensiva para tentar conquistar das forças do Iraque os territórios localizados a leste da cidade de Tikrit, 180 quilômetros ao norte de Bagdá, informaram à Agência Efe fontes de segurança.

O ataque foi feito de diferentes pontos ao longo dos 20 quilômetros que separam a região do monte Hamrin e das colinas de Tel Kasiba, localizadas a cerca de 30 quilômetros a leste de Tikrit, capital da província de Saladino.

Durante a ofensiva, na qual os jihadistas utilizaram carros-bomba, os combatentes do EI conseguiram tomar o controle da cidade de Tel Kasiba e da importante estrada que liga Tikrit à cidade petrolífera de Kirkuk.

As fontes acrescentaram que o comandante da milícia xiita "Multidão Popular" na cidade próxima de Al Dur, o coronel Muaid al Douri, e o chefe de Polícia do povoado de Alalam, coronel Sayir al Jabouri, e outros seis membros das forças iraquianas, morreram durante os combates.

Além disso, 15 jihadistas pereceram também durante estes enfrentamentos.

Segundo a fonte, o comandante das operações militares na província de Saladino, general Yumaa Inad, escapou de uma tentativa de assassinato com explosivos na cidade de Tel Kasiba, embora outro general e um soldado tenham morrido no ataque.

Em sua primeira reação, as forças iraquianas enviaram mais reforços para a frente de batalha, que saíram da província de Diyala para tentar recuperar as áreas invadidas pelo EI.

O 10 de junho de 2014, o EI ocupou Mossul e amplas áreas do norte do Iraque e, pouco depois, proclamou um califado nos territórios sob seu controle nesse país e na vizinha Síria, onde impôs uma interpretação radical da lei islâmica.

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