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EI assume autoria de atentado no Daguestão com 3 mortos

Em comunicado, os jihadistas asseguraram que o ataque estava dirigido contra "a Polícia infiel"


	Daguestão: "Um dos soldados do califado lançou um carro-bomba contra uma barreira da polícia, e explodiu o automóvel no meio dos agentes"
 (Reuters)

Daguestão: "Um dos soldados do califado lançou um carro-bomba contra uma barreira da polícia, e explodiu o automóvel no meio dos agentes" (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 10h27.

Cairo - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria de um atentado com carro-bomba perpetrado nesta segunda-feira contra um posto policial na república russa do Daguestão, que deixou pelo menos três mortos e dois feridos.

Em comunicado, divulgado em um site islamita e assinado pela chamada Província do Cáucaso do autoproclamado califado do EI, os jihadistas asseguraram que o ataque estava dirigido contra "a Polícia infiel".

"Um dos soldados do califado lançou um carro-bomba contra uma barreira da polícia, e explodiu o automóvel no meio dos agentes que estavam no posto, todos vítimas mortais ou que apresentam ferimentos", ressaltou a nota.

Uma fonte policial disse à agência oficial russa "Tass" que a explosão causou a morte de dois policiais, e que no local foram encontrados também os restos de um desconhecido, supostamente o terrorista suicida

Segundo o Ministério do Interior, outros dois policiais ficaram feridos em consequência da explosão, que provocou o incêndio de três veículos situados no posto de controle, próximo à cidade de Derbent, no sudeste da república.

Em Derbent, o EI cometeu outro ataque no final de dezembro passado, quando uma pessoa morreu e dez ficaram feridas por disparos dos terroristas.

O grupo extremista, que tem seus redutos na Síria e Iraque, afirmou que o objetivo dessa operação eram membros da inteligência russa.

O Daguestão, uma das sete repúblicas russas da região do Cáucaso Norte, é palco frequente de atentados terroristas e confrontos armados entre as forças de segurança e a guerrilha islamita que opera na área.

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