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Egito: eleição tem 37% de participação no 2º dia de votação

Comissão havia justificado a baixa taxa de participação por uma onda de calor

Eleitora do ex-chefe das forças armadas egípcias Abdel Fatah al-Sisi participa de ato nas ruas do Cairo, em 27 de maio de 2014 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 18h28.

A taxa de participação na eleição presidencial do Egito era de cerca de 37% até a noite desta terça-feira, anunciou a comissão eleitoral, que estendeu em 24 horas o tempo de votação, que, inicialmente era de dois dias.

"O número de eleitores é de 37%" do total, indicou em um comunicado Abdelaziz Salman, secretário-geral da Comissão Eleitoral, duas horas depois do fechamento dos centros de votação, que vão ser reabertos na manhã desta quarta.

Pouco antes, a comissão havia justificado a baixa taxa de participação por uma onda de calor.

O marechal Abdel Fattah al-Sissi, ex-chefe do Exército e novo homem forte do país desde a destituição do presidente islâmico Mohamed Mursi, em julho, já é considerado o vencedor da eleição. Mas ele está preocupado em garantir sua legitimidade com uma votação em massa.

Sissi lidera o governo interino que chegou ao poder depois da derrubada de Mursi, no dia 3 de julho de 2013, e da implacável repressão aos seguidores do presidente deposto. A perseguição aos militantes islâmicos o tornou muito popular com grande parte da população, insatisfeita depois dos três anos de caos que se seguiram à revolta popular contra o ditador Hosni Mubarak.

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Pouco antes, a comissão havia justificado a baixa taxa de participação por uma onda de calor.

O marechal Abdel Fattah al-Sissi, ex-chefe do Exército e novo homem forte do país desde a destituição do presidente islâmico Mohamed Mursi, em julho, já é considerado o vencedor da eleição. Mas ele está preocupado em garantir sua legitimidade com uma votação em massa.

Sissi lidera o governo interino que chegou ao poder depois da derrubada de Mursi, no dia 3 de julho de 2013, e da implacável repressão aos seguidores do presidente deposto. A perseguição aos militantes islâmicos o tornou muito popular com grande parte da população, insatisfeita depois dos três anos de caos que se seguiram à revolta popular contra o ditador Hosni Mubarak.

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