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Egito bombardeia alvos do EI na Líbia após 21 decapitações

Foi a primeira vez que o Egito confirmou ter realizado ataques aéreos contra a facção na Líbia

Presidente egípcio reunido com o Conselho Supremo das Forças Armadas para discutir uma ação contra a execução de cristãos egípcios por parte do Estado Islâmico (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2015 às 09h25.

Cairo - A força aérea do Egito bombardeou alvos do Estado Islâmico na Líbia nesta segunda-feira, um dia depois de o grupo radical publicar um vídeo mostrando a decapitação de 21 egípcios no país vizinho, marcando uma escalada na batalha do Cairo contra os militantes.

Foi a primeira vez que o Egito confirmou ter realizado ataques aéreos contra a facção na Líbia, o que mostra que o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, está disposto a ampliar sua luta contra a militância islamita para além das fronteiras do Egito.

Cairo declarou que a ofensiva da madrugada, da qual a força aérea líbia também participou, atingiu campos, locais de treinamento e áreas de armazenamento de armas do Estado Islâmico na Líbia, onde um conflito civil mergulhou a nação quase na anarquia.

Um comandante da força aérea líbia disse que de 40 a 50 militantes foram mortos no ataque. “Há baixas de indivíduos, munição e de centros de comunicação (do Estado Islâmico)”, afirmou Saqer al-Joroushi à televisão estatal egípcia.

“Mais ataques aéreos serão realizados hoje e amanhã em coordenação com o Egito”, disse.

Os 21 egípcios mortos, que eram cristãos coptas e tinha ido à Líbia em busca de trabalho, foram levados a uma praia, forçados a se ajoelhar e decapitados no vídeo, transmitido através de um site que apoia o Estado Islâmico.

Antes das execuções, um dos militantes apareceu com uma faca na mão dizendo: “A segurança é algo com que vocês, cruzados, só podem sonhar”.

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Foi a primeira vez que o Egito confirmou ter realizado ataques aéreos contra a facção na Líbia, o que mostra que o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, está disposto a ampliar sua luta contra a militância islamita para além das fronteiras do Egito.

Cairo declarou que a ofensiva da madrugada, da qual a força aérea líbia também participou, atingiu campos, locais de treinamento e áreas de armazenamento de armas do Estado Islâmico na Líbia, onde um conflito civil mergulhou a nação quase na anarquia.

Um comandante da força aérea líbia disse que de 40 a 50 militantes foram mortos no ataque. “Há baixas de indivíduos, munição e de centros de comunicação (do Estado Islâmico)”, afirmou Saqer al-Joroushi à televisão estatal egípcia.

“Mais ataques aéreos serão realizados hoje e amanhã em coordenação com o Egito”, disse.

Os 21 egípcios mortos, que eram cristãos coptas e tinha ido à Líbia em busca de trabalho, foram levados a uma praia, forçados a se ajoelhar e decapitados no vídeo, transmitido através de um site que apoia o Estado Islâmico.

Antes das execuções, um dos militantes apareceu com uma faca na mão dizendo: “A segurança é algo com que vocês, cruzados, só podem sonhar”.

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