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Duas crianças refugiadas se afogam por dia no Mediterrâneo

Desde setembro, mais de 340 menores, muitos deles bebês ou crianças pequenas, morreram no Mediterrâneo oriental - entre o litoral da Turquia e das ilhas gregas

Refugiados: o estreito do Mar Egeu se tornou uma das rotas mais fatais para os refugiados que fogem da guerra e da perseguição (REUTERS/Yannis Behrakis)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2016 às 08h10.

Genebra - Em média, duas crianças morrem por dia no Mediterrâneo desde setembro do ano passado, afogados em sua tentativa de chegar à Europa com algum parente, conhecido ou completamente sozinhas, denunciou nesta sexta-feira a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Desde setembro, mais de 340 menores, muitos deles bebês ou crianças pequenas, morreram no Mediterrâneo oriental - entre o litoral da Turquia e das ilhas gregas -, embora a Acnur considere que o número real seja maior porque muitos corpos "se perdem no mar".

O estreito do Mar Egeu se tornou uma das rotas mais fatais para os refugiados que fogem da guerra e da perseguição, assim como para os imigrantes, devido às más condições do mar, ao sobrepeso das embarcações e a sua baixa qualidade.

Ao falar desta tragédia, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi, lembrou que muitas das crianças e adultos mortos nessa rota tentavam se reunir com familiares na Europa, pelo que "deve ser uma prioridade organizar modos para que estas pessoas possam viajar de maneira legal e segura".

"Isso pode ser conseguido através da realocação dos refugiados sob essa consideração ou de programas de reunificação familiar", acrescentou Grandi.

As crianças representam atualmente 36% dos refugiados que vão rumo à Europa.

Desde que começou o ano, pelo menos 410 pessoas morreram no Mediterrâneo e 82 mil desembarcaram na Europa, o que representa 35 vezes mais que há um ano.

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Genebra - Em média, duas crianças morrem por dia no Mediterrâneo desde setembro do ano passado, afogados em sua tentativa de chegar à Europa com algum parente, conhecido ou completamente sozinhas, denunciou nesta sexta-feira a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Desde setembro, mais de 340 menores, muitos deles bebês ou crianças pequenas, morreram no Mediterrâneo oriental - entre o litoral da Turquia e das ilhas gregas -, embora a Acnur considere que o número real seja maior porque muitos corpos "se perdem no mar".

O estreito do Mar Egeu se tornou uma das rotas mais fatais para os refugiados que fogem da guerra e da perseguição, assim como para os imigrantes, devido às más condições do mar, ao sobrepeso das embarcações e a sua baixa qualidade.

Ao falar desta tragédia, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, Filippo Grandi, lembrou que muitas das crianças e adultos mortos nessa rota tentavam se reunir com familiares na Europa, pelo que "deve ser uma prioridade organizar modos para que estas pessoas possam viajar de maneira legal e segura".

"Isso pode ser conseguido através da realocação dos refugiados sob essa consideração ou de programas de reunificação familiar", acrescentou Grandi.

As crianças representam atualmente 36% dos refugiados que vão rumo à Europa.

Desde que começou o ano, pelo menos 410 pessoas morreram no Mediterrâneo e 82 mil desembarcaram na Europa, o que representa 35 vezes mais que há um ano.

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