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Donald Trump: acordo entre democratas e republicanos é uma 'brincadeira'

Milionário reclamou que proposta beneficia apenas o presidente Barack Obama

O magnata Donald Trump não gostou do acordo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2011 às 15h33.

Nova York - O milionário americano Donald Trump afirmou nesta segunda-feira que considera uma "brincadeira" o acordo alcançado no domingo pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a oposição republicana para elevar o limite de endividamento uma moratória.

Trump assegurou ao canal de televisão "CNBC" que o acordo sobre o teto da dívida anunciado na véspera por Obama pode ser "fantástico" para o líder americano, mas o qualificou como uma "brincadeira" para o resto do país.

Pelo acordo fechado após semanas de negociações, Obama autorizará o Congresso a elevar o teto da dívida por um valor mínimo de US$ 2,1 trilhões e uma redução do déficit de pelo menos US$ 2,5 trilhões durante os próximos 10 anos.

Trump ressaltou que as últimas semanas de negociações entre os republicanos e a Casa Branca representam "mais um golpe" para os Estados Unidos e lamentou que o país continue perdendo terreno para a China.

O empresário reconheceu que o pacto representa uma "vitória política" para o presidente, já que lhe permite resolver um problema que tinha o potencial de acabar com suas intenções de se recandidatar.

Trump disse que Obama pode ser competente para se reeleger, mas "é um incompetente para reger os destinos do país".

O acordo sobre a dívida também foi amplamente criticado pelo prêmio Nobel de Economia Paul Krugman, que acusou o governante americano de ter se "rendido" às exigências dos conservadores.

"O pacto em si é um desastre, não só para o presidente e seu partido. Danificará uma economia já deprimida, e provavelmente fará com que o problema do déficit a longo prazo piore", disse o economista no The New York Times.

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Nova York - O milionário americano Donald Trump afirmou nesta segunda-feira que considera uma "brincadeira" o acordo alcançado no domingo pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a oposição republicana para elevar o limite de endividamento uma moratória.

Trump assegurou ao canal de televisão "CNBC" que o acordo sobre o teto da dívida anunciado na véspera por Obama pode ser "fantástico" para o líder americano, mas o qualificou como uma "brincadeira" para o resto do país.

Pelo acordo fechado após semanas de negociações, Obama autorizará o Congresso a elevar o teto da dívida por um valor mínimo de US$ 2,1 trilhões e uma redução do déficit de pelo menos US$ 2,5 trilhões durante os próximos 10 anos.

Trump ressaltou que as últimas semanas de negociações entre os republicanos e a Casa Branca representam "mais um golpe" para os Estados Unidos e lamentou que o país continue perdendo terreno para a China.

O empresário reconheceu que o pacto representa uma "vitória política" para o presidente, já que lhe permite resolver um problema que tinha o potencial de acabar com suas intenções de se recandidatar.

Trump disse que Obama pode ser competente para se reeleger, mas "é um incompetente para reger os destinos do país".

O acordo sobre a dívida também foi amplamente criticado pelo prêmio Nobel de Economia Paul Krugman, que acusou o governante americano de ter se "rendido" às exigências dos conservadores.

"O pacto em si é um desastre, não só para o presidente e seu partido. Danificará uma economia já deprimida, e provavelmente fará com que o problema do déficit a longo prazo piore", disse o economista no The New York Times.

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