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Doações ao Nepal têm sido decepcionantes, diz ONU

A empobrecida nação do Himalaia ainda tenta se recuperar do tremor de magnitude 7,8 que atingiu o país no dia 25 de abril

Destruição causada após o terremoto no Nepal: a empobrecida nação do Himalaia ainda tenta se recuperar do tremor (REUTERS/Athit Perawongmetha)
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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 11h48.

Nova Délhi - A reação da comunidade internacional aos terremotos devastadores no Nepal foi decepcionante, declarou uma autoridade da Organização das Nações Unidas ( ONU ) nesta segunda-feira, acrescentando que os doadores têm se dedicado mais à reconstrução do que a formas de ajuda mais necessárias, como alimentação e abrigo.

A empobrecida nação do Himalaia ainda tenta se recuperar do tremor de magnitude 7,8 que atingiu o país no dia 25 de abril, afetando as vidas de quase um terço da população de 28 milhões de pessoas.

Um segundo terremoto de magnitude 7,3 ocorreu em 12 de maio, agravando a situação e dificultando ainda mais os esforços para levar socorro aos sobreviventes de áreas remotas. Mais de 6.800 pessoas morreram.

“Estou decepcionado, no sentido de que houve uma reação impressionante em termos de busca e resgate –todas as equipes que vieram fazer o trabalho o fizeram de forma impressionante e abrangente– e talvez pensem que o trabalho está encerrado”, disse Jamie McGoldrick, coordenador residente da ONU no Nepal.

“Agora se fala em reconstrução, mas estamos tentando lembrar as pessoas de que, entre busca e resgate e recuperação, há uma fase chamada de alívio, e não podemos esquecê-la”, afirmou ele à Thomson Reuters Foundation por telefone de Katmandu.

Nas semanas seguintes ao tremor, dezenas de agências internacionais e governos estrangeiros se apressaram em enviar equipes de busca e resgate, médicos e materiais de apoio ao país, localizado entre Índia e China.

A ONU pediu 423 milhões de dólares para poder fornecer ajuda básica, como tendas ou lonas impermeáveis, rações secas, água potável e banheiros, a mais de dois milhões de sobreviventes durante os próximos três meses.

Até esta segunda-feira, foram recebidos 92,4 milhões de dólares.

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A empobrecida nação do Himalaia ainda tenta se recuperar do tremor de magnitude 7,8 que atingiu o país no dia 25 de abril, afetando as vidas de quase um terço da população de 28 milhões de pessoas.

Um segundo terremoto de magnitude 7,3 ocorreu em 12 de maio, agravando a situação e dificultando ainda mais os esforços para levar socorro aos sobreviventes de áreas remotas. Mais de 6.800 pessoas morreram.

“Estou decepcionado, no sentido de que houve uma reação impressionante em termos de busca e resgate –todas as equipes que vieram fazer o trabalho o fizeram de forma impressionante e abrangente– e talvez pensem que o trabalho está encerrado”, disse Jamie McGoldrick, coordenador residente da ONU no Nepal.

“Agora se fala em reconstrução, mas estamos tentando lembrar as pessoas de que, entre busca e resgate e recuperação, há uma fase chamada de alívio, e não podemos esquecê-la”, afirmou ele à Thomson Reuters Foundation por telefone de Katmandu.

Nas semanas seguintes ao tremor, dezenas de agências internacionais e governos estrangeiros se apressaram em enviar equipes de busca e resgate, médicos e materiais de apoio ao país, localizado entre Índia e China.

A ONU pediu 423 milhões de dólares para poder fornecer ajuda básica, como tendas ou lonas impermeáveis, rações secas, água potável e banheiros, a mais de dois milhões de sobreviventes durante os próximos três meses.

Até esta segunda-feira, foram recebidos 92,4 milhões de dólares.

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