Mundo

Diretora de museu que expôs Putin de lingerie é presa

Diretora de um museu particular que realizou uma exposição mostrando o presidente Vladimir Putin e seu primeiro-ministro usando lingerie foi presa pela polícia

Visitante olha quadro com Vladimir Putin e Dmitri Medvedev usando lingerie: proprietária do museu foi libertada horas depois (Olga Maltseva/AFP)

Visitante olha quadro com Vladimir Putin e Dmitri Medvedev usando lingerie: proprietária do museu foi libertada horas depois (Olga Maltseva/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 10h40.

São Petesburgo - A diretora de um museu particular que realizou uma exposição mostrando o presidente Vladimir Putin e seu primeiro-ministro Dmitri Medvedev usando lingerie foi presa pela polícia de São Petersburgo e libertada horas depois, segundo o fundador da instituição, Alexandre Donskoi.

Titova, depois de libertada, não conseguiu obter informações da polícia sobre o por que foi presa.

O artista russo autor das obras informou na semana passada que vai pedir asilo político na França.

Konstantin Altounine, 45 anos, é o criador das controversas obras que foram apreendidas pela polícia de São Petersburgo na exposição intitulada "Travestis".

Segundo ele, a ideia dos quadros surgiu em setembro de 2001, depois que Putin e Medvedev anunciaram a intenção de trocar de função, perpetuando-se no poder.

"Acho que nossas autoridades deviam ter mais senso de humor", declarou.

Um dos quadros apreendidos pela polícia mostrava Vladimir Putin junto a Dmitri Medvedev usando camisola, calcinha e sutiã.

Outro mostrava o deputado Vitali Milonov, autor da polêmica lei que pune a propaganda gay ante menores, parado diante de uma bandeira de arco-íris.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaFrançaMuseusPaíses ricosPolíticosRússiaVladimir Putin

Mais de Mundo

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã

ONU denuncia roubo de 23 caminhões com ajuda humanitária em Gaza após bombardeio de Israel

Governo de Biden abre investigação sobre estratégia da China para dominar indústria de chips

Biden muda sentenças de 37 condenados à morte para penas de prisão perpétua