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Diplomata norte-coreano foragido desertou para Coreia do Sul

Thae era um dos diplomatas que trabalhavam na embaixada norte-coreana em Londres, e sua incumbência era promover no Reino Unido uma imagem favorável de seu país


	Thae Yong-ho: "Agora eles estão sob a proteção do governo de Seul"
 (Communist Party of Great Britain (Marxist-Leninist)/Reuters)

Thae Yong-ho: "Agora eles estão sob a proteção do governo de Seul" (Communist Party of Great Britain (Marxist-Leninist)/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2016 às 09h13.

Seul - Um diplomata da embaixada da Coreia do Norte em Londres desertou com sua família para Coreia do Sul, segundo informou nesta quarta-feira o Ministério da Unificação de Seul.

Thae Yong-ho, que morava no Reino Unido há dez anos, chegou à Coreia do Sul com sua família, indicou o Ministério sul-coreano sem acrescentar mais detalhes.

"Agora eles estão sob a proteção do governo de Seul", disse hoje o porta-voz de Unificação, Jeong Joon-hee, em entrevista coletiva recolhida pela agência "Yonhap".

O diplomata, que teria solicitado asilo em um terceiro país previamente, efetuou a fuga "seguindo um minucioso plano", antecipou o jornal "Joongang", um dos de maior tiragem de Seul.

Thae era um dos diplomatas que trabalhavam na embaixada norte-coreana em Londres, e sua incumbência era promover no Reino Unido uma imagem favorável de seu país.

O funcionário desapareceu nas passadas semanas e a embaixada "tratou de encontrá-lo, mas aparentemente não teve sucesso", garantiu ao "Joongang" uma fonte anônima.

Esta fonte também indicou que Thae tinha permanecido recentemente sob crescente pressão do regime de Kim Jong-un para combater as fortes críticas da comunidade internacional pelas violações dos direitos humanos na Coreia do Norte.

Analistas destacaram que, devido à repressão do ditador e das sanções internacionais, recentemente aumentaram as deserções de cidadãos de status médio e alto na sociedade norte-coreana, muitos dos quais buscam refúgio em países europeus ou nos Estados Unidos.

Mesmo assim, a maioria dos refugiados continua sendo gente com baixos recursos que passa dificuldades e procura uma vida melhor na vizinha Coreia do Sul, onde conhecem o idioma e recebem ajuda do governo. 

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