Mundo

Dilma visita China para aumentar relações comerciais

Governo quer reforçar a relação bilateral com o país, que envia produtos eletrônicos para o mercado nacional

O forte das exportações brasileiras para os chineses são as commodities, como soja e minerais (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O forte das exportações brasileiras para os chineses são as commodities, como soja e minerais (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2011 às 06h12.

Pequim - A presidente brasileira, Dilma Rousseff, chegou nesta segunda-feira a Pequim em sua primeira viagem oficial com o objetivo de aumentar o comércio bilateral com a China, país ao qual o Brasil exportou US$ 30,7 bilhões em 2010 em matérias-primas como minerais e soja.

Por sua vez, 30% das exportações da China para o Brasil em 2010, no valor de US$ 4 bilhões, foram produtos eletrônicos, principalmente de telefonia e informática.

Segundo a Chancelaria brasileira, logo após chegar a Pequim, Dilma se reuniu com Ren Zhengfei, presidente da Huawei, gigante chinês de equipamentos de telecomunicações, presente no Brasil e em 13 países da América Latina, e que compete com a também multinacional do setor ZTE, após ter conquistado mercados na Ásia e na África,

Após dedicar o resto do dia a uma visita particular, Dilma inaugurará amanhã, terça-feira, o Diálogo Bilateral de Alto Nível em Ciência, Tecnologia e Inovação e encerrará um seminário de empresas que buscam negócios e parceiros na China, antes de se reunir com o presidente, Hu Jintao.

Dilma também se reunirá com o primeiro-ministro, Wen Jiabao, e com o presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Wu Bangguo, antes de viajar para a ilha de Hainan para a cúpula dos Brics (Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul).

Na abertura do seminário de negócios com empresas brasileiras e chinesas em paralelo à chegada da presidente, o vice-ministro de Indústria, Comércio e Desenvolvimento, Alessandro Teixeira, destacou que, "se se quer uma associação estratégica bilateral deve-se trabalhar conjuntamente".

O Brasil tem uma indústria grande e dinâmica, e existe a vontade política do Governo brasileiro de crescer nas vendas de produtos com mais valor agregado e o 'win win' (benefício mútuo) é fundamental, disse à Efe o vice-ministro.

No seminário inaugurado em Pequim pelo ministro da Indústria, Comércio Exterior e Desenvolvimento, Fernando Pimentel, as empresas destacaram a importância do apoio político de Dilma para vender à China mais produtos de valor agregado, que o Brasil fabrica e o gigante asiático compra em outras partes do mundo.

A reunião, convocada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil), braço do Governo para fomentar a exportação almeja abrir mercados, disse à Efe Teixeira.

Acompanhe tudo sobre:ChinaDilma RousseffDiplomaciaGoverno DilmaPersonalidadesPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Mundo

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã

ONU denuncia roubo de 23 caminhões com ajuda humanitária em Gaza após bombardeio de Israel

Governo de Biden abre investigação sobre estratégia da China para dominar indústria de chips

Biden muda sentenças de 37 condenados à morte para penas de prisão perpétua