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Dilma põe em dúvida promessa de erradicar miséria

O mandato da presidente pode não ser suficiente para seu compromisso para o desenvolvimento

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O combate à pobreza foi uma das principais promessas de Dilma durante a campanha eleitoral de 2010 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O combate à pobreza foi uma das principais promessas de Dilma durante a campanha eleitoral de 2010 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2011 às, 20h45.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff (PT) admitiu ontem, pela primeira vez, que os quatro anos de seu mandato podem não ser suficientes para erradicar a miséria no País. "Temos um grande compromisso, que é acabar com a miséria no nosso Brasil. Posso não conseguir acabar nos meus quatro anos, mas eu vou insistir tanto nisso, que esse objetivo de acabar com a miséria vai ficar selado nas nossas consciências", afirmou a presidente, em Belo Horizonte, ao participar do lançamento do programa Rede Cegonha, de atendimento a gestantes.

O combate à miséria foi uma das principais promessas de Dilma durante a campanha eleitoral e consta em documento intitulado Diretrizes do governo da presidente Dilma Rousseff divulgado no site da Presidência: "Erradicar a pobreza absoluta e prosseguir reduzindo as desigualdades". Essa mesma meta consta na cartilha feita por Dilma durante a campanha eleitoral, com 13 compromissos.

De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de 2009, o número de pobres (com renda per capita mensal de até R$ 140) no País caiu quase pela metade, entre 2003 e 2009, passando de 30,4 milhões para 17 milhões. Economistas do próprio governo já diziam ser pouco provável diminuir o número para zero em quatro anos.

Apesar de admitir que talvez não consiga extinguir a miséria no seu governo, Dilma disse achar que o Brasil dará um "salto maior ainda" que o visto nos dois mandatos do ex-presidente Lula (2003-2010). Os avanços, segundo a presidente, serão consequência da "herança" positiva recebida do antecessor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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