Dilma manda ministro acusado ir ao Congresso
Presidente definiu que todos os ministros acusados de irregularidades irão espontaneamente prestar esclarecimentos aos parlamentares
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2011 às 10h26.
São Paulo e Brasília - Por orientação da presidente Dilma Rousseff, o vice-líder do governo na Câmara, Odair Cunha (PT-MG), levou aos partidos oposicionistas a proposta de que todos os ministros envolvidos em denúncias irão à Casa prestar esclarecimentos sem precisarem de requerimentos de convocação. O acordo, anunciado na reunião de líderes partidários, teve a chancela do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).
Na segunda-feira, Dilma avisara os aliados que as denúncias de corrupção nos ministérios comandados pela base terão de ser tratadas no Congresso. É a nova estratégia para tirar do colo da presidente a necessidade responder cotidianamente por irregularidades no governo e reservar a Dilma uma agenda positiva.
Na nova estratégia palaciana, o PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, tomou a dianteira. O ministro Wagner Rossi comparecerá hoje à Comissão de Agricultura da Câmara para prestar esclarecimentos sobre a denúncia feita por Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), de que há um esquema de corrupção na pasta. Outra audiência nos mesmos moldes deve ocorrer nas próximas semanas no Senado.
A tática peemedebista foi acertada em reunião entre Temer e caciques do partido. O PMDB quer mostrar união em defesa da legenda e rebater logo as suspeitas de corrupção, para evitar uma "faxina" nos moldes da ação em curso no Ministério dos Transportes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo e Brasília - Por orientação da presidente Dilma Rousseff, o vice-líder do governo na Câmara, Odair Cunha (PT-MG), levou aos partidos oposicionistas a proposta de que todos os ministros envolvidos em denúncias irão à Casa prestar esclarecimentos sem precisarem de requerimentos de convocação. O acordo, anunciado na reunião de líderes partidários, teve a chancela do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).
Na segunda-feira, Dilma avisara os aliados que as denúncias de corrupção nos ministérios comandados pela base terão de ser tratadas no Congresso. É a nova estratégia para tirar do colo da presidente a necessidade responder cotidianamente por irregularidades no governo e reservar a Dilma uma agenda positiva.
Na nova estratégia palaciana, o PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, tomou a dianteira. O ministro Wagner Rossi comparecerá hoje à Comissão de Agricultura da Câmara para prestar esclarecimentos sobre a denúncia feita por Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), de que há um esquema de corrupção na pasta. Outra audiência nos mesmos moldes deve ocorrer nas próximas semanas no Senado.
A tática peemedebista foi acertada em reunião entre Temer e caciques do partido. O PMDB quer mostrar união em defesa da legenda e rebater logo as suspeitas de corrupção, para evitar uma "faxina" nos moldes da ação em curso no Ministério dos Transportes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.