Dilma e Cristina Kirchner se reúnem na sexta em Brasília
O Palácio do Planalto sabe que é preciso superar as restrições impostas pela Argentina, mas prefere deixar que as negociações sejam conduzidas pelo Ministério do Desenvolvimento
Da Redação
Publicado em 21 de outubro de 2011 às 19h56.
Brasília e Buenos Aires – Depois de participar da cerimônia de posse de Ollanta Humalla na Presidência do Peru, na próxima quinta-feira (28), a presidenta Dilma Rousseff e a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, seguirão para Brasília. Na sexta-feira (29), elas terão mais um encontro bilateral, que dará sequência às reuniões semestrais entre Dilma e seus colegas do Mercosul e da Venezuela.
Embora vigorem restrições impostas pelo governo da Argentina a uma série de produtos brasileiros, o tema não consta oficialmente da pauta de discussão entre as duas presidentas. Isso não significa que Dilma e Cristina não possam falar sobre o assunto.
O Palácio do Planalto sabe que é preciso superar as restrições impostas pela Argentina, mas prefere deixar que as negociações sejam conduzidas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Já o interesse de empresas argentinas em participar das obras destinadas à Copa do Mundo de 2014, em 12 cidades-sede, e às Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, deverá ser trato pelas duas presidentas, segundo o embaixador do Brasil na Argentina, Enio Cordeiro.
As restrições à entrada de produtos brasileiros no país vizinho foram ampliadas pelo governo de Cristina Kirchner, que lançou uma série de medidas protecionistas no primeiro semestre deste ano. A preocupação da Argentina é com o crescente superávit comercial brasileiro.
De acordo com o embaixador, "os problemas comerciais que existem são menores". "Para a Argentina, o déficit comercial é um problema. Estima-se que até o final do ano o déficit na balança comercial com o Brasil será de US$ 6 bilhoes."
O Brasil, assinalou Cordeiro, é o maior mercado para os manufaturados argentinos. "Cerca de 85% das exportações de manufaturados argentinos são para o Brasil. A Argentina também é o maior mercado para produtos industrializados brasileiros."
Dilma foi à Argentina em janeiro deste ano, em sua primeira viagem internacional. Cristina Kirchner seguirá direto do Peru para Brasília. A previsão é que elas tenham um encontro privado na parte da manhã e façam uma declaração conjunta à imprensa depois. De acordo com o porta-voz da Presidência da República, Rodrigo Baena, não há previsão de assinatura de atos entre os dois governos.
Após a declaração, a presidenta argentina participará de um almoço no Palácio do Itamaraty. Na parte da tarde, Cristina Kisrchner participará da inauguração da nova sede da Embaixada da Argentina em Brasília.
Brasília e Buenos Aires – Depois de participar da cerimônia de posse de Ollanta Humalla na Presidência do Peru, na próxima quinta-feira (28), a presidenta Dilma Rousseff e a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, seguirão para Brasília. Na sexta-feira (29), elas terão mais um encontro bilateral, que dará sequência às reuniões semestrais entre Dilma e seus colegas do Mercosul e da Venezuela.
Embora vigorem restrições impostas pelo governo da Argentina a uma série de produtos brasileiros, o tema não consta oficialmente da pauta de discussão entre as duas presidentas. Isso não significa que Dilma e Cristina não possam falar sobre o assunto.
O Palácio do Planalto sabe que é preciso superar as restrições impostas pela Argentina, mas prefere deixar que as negociações sejam conduzidas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Já o interesse de empresas argentinas em participar das obras destinadas à Copa do Mundo de 2014, em 12 cidades-sede, e às Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, deverá ser trato pelas duas presidentas, segundo o embaixador do Brasil na Argentina, Enio Cordeiro.
As restrições à entrada de produtos brasileiros no país vizinho foram ampliadas pelo governo de Cristina Kirchner, que lançou uma série de medidas protecionistas no primeiro semestre deste ano. A preocupação da Argentina é com o crescente superávit comercial brasileiro.
De acordo com o embaixador, "os problemas comerciais que existem são menores". "Para a Argentina, o déficit comercial é um problema. Estima-se que até o final do ano o déficit na balança comercial com o Brasil será de US$ 6 bilhoes."
O Brasil, assinalou Cordeiro, é o maior mercado para os manufaturados argentinos. "Cerca de 85% das exportações de manufaturados argentinos são para o Brasil. A Argentina também é o maior mercado para produtos industrializados brasileiros."
Dilma foi à Argentina em janeiro deste ano, em sua primeira viagem internacional. Cristina Kirchner seguirá direto do Peru para Brasília. A previsão é que elas tenham um encontro privado na parte da manhã e façam uma declaração conjunta à imprensa depois. De acordo com o porta-voz da Presidência da República, Rodrigo Baena, não há previsão de assinatura de atos entre os dois governos.
Após a declaração, a presidenta argentina participará de um almoço no Palácio do Itamaraty. Na parte da tarde, Cristina Kisrchner participará da inauguração da nova sede da Embaixada da Argentina em Brasília.