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Dilma desiste de ir a festa literária de Paraty-RJ

Presença da presidente na solenidade em homenagem ao crítico literário Antonio Cândido chegou a ser cogitada pelo Palácio do Planalto, na semana passada

Dilma não pode ficar fora de Brasília por muito tempo nesta semana, por conta da crise provocada pelas denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2011 às 12h49.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff desistiu de participar amanhã à noite da abertura da Festa Literária Internacional de Paraty (RJ). A presença da presidente na solenidade em homenagem ao crítico literário Antonio Cândido, uma das atrações da festa, chegou a ser cogitada pelo Palácio do Planalto, na semana passada. Mas a presidente decidiu não ir.

Auxiliares diretos de Dilma disseram que a presidente avaliou que não poderia ficar fora de Brasília por muito tempo nesta semana, por conta da última crise provocada pelas denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes. Hoje ela está em Porto Velho, e na quinta-feira, vai inaugurar um teleférico no Morro do Alemão, no Rio de Janeiro.

Quatro integrantes da cúpula do Ministério dos Transportes já foram afastados de seus cargos por causa da denúncia de um suposto esquema de propinas montado para irrigar os cofres do PR. De acordo com a revista Veja, o esquema do ministério era baseado na cobrança de propinas de 4% das empreiteiras e de 5% das empresas de consultoria que elaboram os projetos de obras em rodovias e ferrovias. Em troca do pagamento da propina, os fornecedores teriam garantia de sucesso nas licitações, seriam beneficiados com superfaturamento de preços e teriam liberdade para fazer aditivos, o que também elevava o valor das obras.

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Auxiliares diretos de Dilma disseram que a presidente avaliou que não poderia ficar fora de Brasília por muito tempo nesta semana, por conta da última crise provocada pelas denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes. Hoje ela está em Porto Velho, e na quinta-feira, vai inaugurar um teleférico no Morro do Alemão, no Rio de Janeiro.

Quatro integrantes da cúpula do Ministério dos Transportes já foram afastados de seus cargos por causa da denúncia de um suposto esquema de propinas montado para irrigar os cofres do PR. De acordo com a revista Veja, o esquema do ministério era baseado na cobrança de propinas de 4% das empreiteiras e de 5% das empresas de consultoria que elaboram os projetos de obras em rodovias e ferrovias. Em troca do pagamento da propina, os fornecedores teriam garantia de sucesso nas licitações, seriam beneficiados com superfaturamento de preços e teriam liberdade para fazer aditivos, o que também elevava o valor das obras.

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