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Dilma defende ação internacional urgente contra o terrorismo

Na abertura da reunião de líderes dos Brics, Dilma Rousseff expressou repúdio em nome do povo brasileiro à atuação do Estado Islâmico


	Dilma Rousseff: “Expresso o meu mais veemente repúdio, que é também o de todo povo brasileiro, ao atos de barbárie praticados pelo Estado Islâmico"
 (EXAME.com)

Dilma Rousseff: “Expresso o meu mais veemente repúdio, que é também o de todo povo brasileiro, ao atos de barbárie praticados pelo Estado Islâmico" (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2015 às 11h08.

Brasíia - A presidenta Dilma Rousseff reiterou hoje (15) seu repúdio pelos ataques terrorista ocorridos em Paris na sexta-feira (13), na abertura da reunião de líderes do Brics, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

“Expresso o meu mais veemente repúdio, que é também o de todo povo brasileiro, ao atos de barbárie praticados pela organização terrorista Estado Islâmico que levaram morte e sofrimento a centenas de pessoas de várias nacionalidades em Paris na sexta-feira passada.

Essas atrocidades tornam ainda mais urgente uma ação conjunta de toda comunidade internacional no combate sem tréguas ao terrorismo”, disse a presidenta em Antália, na Turquia.

Dilma participou do encontro do Brics que precedeu o início da décima Cúpula do G20, que reúne as principais economias avançadas e emergentes do mundo. A reunião da cúpula vai até amanhã (16).

Ontem (14), Dilma enviou uma carta ao presidente francês, François Hollande, em que expressou a solidariedade do governo brasileiro ao povo e ao governo da França e condenou os atentados de forma veemente. “Estou certa de que a nação francesa saberá enfrentar com altivez e determinação esse momento difícil, e dele sairá mais forte e coesa. Hoje, somos todos franceses”, disse, na carta.

O Estado Islâmico reivindicou, em comunicado, os atentados de sexta-feira em Paris, que causaram pelo menos 129 mortes e deixaram 352 feridos, 99 em estado grave.

Oito terroristas, sete deles suicidas, que usaram cintos com explosivos para finalizar os atentados, morreram, segundo fontes policiais francesas.

Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o Stade de France, onde ocorria uma partida de futebol entre as seleções da França e da Alemanha.

A França decretou estado de emergência e restabeleceu o controle de fronteiras após os episódios que foram classificados por Hollande, como “ataques terroristas sem precedentes no país”.

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