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Dilma diz que "nova era nas Américas" não tolera imposições

Presidente Dilma Rousseff afirmou neste sábado que aproximação entre EUA e Cuba abre nova era nas Américas

Dilma Rousseff: presidente afirmou que nova era nas Américas não aceita imposições (REUTERS/Carlos Jasso)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2015 às 13h33.

Cidade do Panamá -- A presidente Dilma Rousseff afirmou neste sábado que a aproximação entre Estados Unidos e Cuba "abre uma nova era nas Américas", na qual todos os países do continente deverão compreender que "nenhum pode impor nada a outro".

Dilma discursou na primeira sessão plenária da VII Cúpula das Américas, realizada no Panamá, e em suas primeiras palavras celebrou a "coragem" dos presidentes de Cuba, Raúl Castro, e dos Estados Unidos, Barack Obama , que "decidiram pôr fim ao último vestígio da Guerra Fria na região".

No entanto, apontou que agora "devem ser dados outros passos" que levem "ao fim do embargo" que os Estados Unidos mantêm contra Cuba há mais de cinco décadas.

Segundo Dilma, essa aproximação entre Cuba e EUA "é a prova de como se pode avançar quando deixamos de lado os antagonismos que tanto afetam nossas sociedades".

A presidente fiou esse comentário com a situação da Venezuela e as tensões que esse país mantém com os Estados Unidos, que repercutiram na Cúpula das Américas ao ponto de impedirem que se adote um documento conjunto.

"Este bom momento das relações hemisféricas já não admite medidas unilaterais de isolamento", motivo pelo qual "rejeitamos as sanções (dos Estados Unidos) contra a Venezuela", um país que, em sua opinião, "reivindica moderação de todas as partes".

Dilma também elogiou os avanços do processo de paz na Colômbia e se disse convencida de que as Américas "celebrarão em breve o fim do mais longo conflito" do continente, o que "assentará um precedente inestimável para toda a região".

Durante seu discurso, Dilma também avaliou os avanços democráticos e sociais que houve na América Latina desde 1994, quando em Miami (EUA) ocorreu a primeira Cúpula das Américas, e assegurou que "ainda é preciso fazer muito mais" para acabar com a pobreza e as desigualdades em todo o continente. EFE

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No entanto, apontou que agora "devem ser dados outros passos" que levem "ao fim do embargo" que os Estados Unidos mantêm contra Cuba há mais de cinco décadas.

Segundo Dilma, essa aproximação entre Cuba e EUA "é a prova de como se pode avançar quando deixamos de lado os antagonismos que tanto afetam nossas sociedades".

A presidente fiou esse comentário com a situação da Venezuela e as tensões que esse país mantém com os Estados Unidos, que repercutiram na Cúpula das Américas ao ponto de impedirem que se adote um documento conjunto.

"Este bom momento das relações hemisféricas já não admite medidas unilaterais de isolamento", motivo pelo qual "rejeitamos as sanções (dos Estados Unidos) contra a Venezuela", um país que, em sua opinião, "reivindica moderação de todas as partes".

Dilma também elogiou os avanços do processo de paz na Colômbia e se disse convencida de que as Américas "celebrarão em breve o fim do mais longo conflito" do continente, o que "assentará um precedente inestimável para toda a região".

Durante seu discurso, Dilma também avaliou os avanços democráticos e sociais que houve na América Latina desde 1994, quando em Miami (EUA) ocorreu a primeira Cúpula das Américas, e assegurou que "ainda é preciso fazer muito mais" para acabar com a pobreza e as desigualdades em todo o continente. EFE

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