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Diferenças sobre Síria no CS são 'irreconciliáveis'

''As divisões são ainda extremamente profundas e acho que irreconciliáveis em termos políticos'', disse Araud

Kofi Annan anunciou sua renúncia ao cargo de mediador internacional para o conflito sírio (Fabrice Coffrini/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2012 às 19h33.

Nações Unidas - As diferenças de opinião entre os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito na Síria são ''irreconciliáveis'', assegurou nesta quinta-feira o presidente rotativo do órgão, o embaixador francês Gérard Araud, após a renúncia do enviado especial para o país árabe, Kofi Annan.

''As divisões são ainda extremamente profundas e acho que irreconciliáveis em termos políticos'', disse Araud em entrevista coletiva na sede central da ONU, onde reiterou a atual ''impossibilidade'' do Conselho de Segurança avançar em direção a uma solução ao conflito sírio que vá além ''da questão humanitária''.

Araud expressou sua esperança de que durante a presidência francesa do órgão, em agosto, seus membros ''se agrupem'' para melhorar a situação humanitária na Síria, questão que pode ser analisada numa cúpula no final deste mês.

Sobre a Missão de Observação das Nações Unidas na Síria (UNSMIS), Araud disse que ela terá que ser interrompida. ''Está claro que a missão desaparecerá em 19 de agosto. A não ser que ocorram mudanças no terreno, não vejo um cenário que nos permita manter a missão'', disse o diplomata francês.

Uma hora antes da entrevista coletiva de Araud, que apresentou o programa de trabalho do Conselho de Segurança para agosto, Kofi Annan anunciou sua renúncia ao cargo de mediador internacional para o conflito sírio, algo ''pouco surpreendente'', a julgamento do embaixador francês, já que ''seu trabalho tinha se tornado impossível''.

Araud considerou que a saída de Annan terá um impacto ''sobre a credibilidade'' da ONU e que é preciso encontrar um sucessor para o cargo o mais breve possível.

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''As divisões são ainda extremamente profundas e acho que irreconciliáveis em termos políticos'', disse Araud em entrevista coletiva na sede central da ONU, onde reiterou a atual ''impossibilidade'' do Conselho de Segurança avançar em direção a uma solução ao conflito sírio que vá além ''da questão humanitária''.

Araud expressou sua esperança de que durante a presidência francesa do órgão, em agosto, seus membros ''se agrupem'' para melhorar a situação humanitária na Síria, questão que pode ser analisada numa cúpula no final deste mês.

Sobre a Missão de Observação das Nações Unidas na Síria (UNSMIS), Araud disse que ela terá que ser interrompida. ''Está claro que a missão desaparecerá em 19 de agosto. A não ser que ocorram mudanças no terreno, não vejo um cenário que nos permita manter a missão'', disse o diplomata francês.

Uma hora antes da entrevista coletiva de Araud, que apresentou o programa de trabalho do Conselho de Segurança para agosto, Kofi Annan anunciou sua renúncia ao cargo de mediador internacional para o conflito sírio, algo ''pouco surpreendente'', a julgamento do embaixador francês, já que ''seu trabalho tinha se tornado impossível''.

Araud considerou que a saída de Annan terá um impacto ''sobre a credibilidade'' da ONU e que é preciso encontrar um sucessor para o cargo o mais breve possível.

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