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Dia de manifestações em Portugal contra a austeridade

O movimento anunciou que outros protestos em apoio à causa vão acontecer em cidades estrangeiras como Londres, Boston, Paris, Madri e Barcelona

Os portugueses saíram às ruas neste sábado em trinta cidades para protestar contra as medidas de austeridade (Afp.com / Patricia de Melo Moreira)
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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2013 às 13h10.

Lisboa - Os portugueses saíram às ruas neste sábado em trinta cidades para protestar contra as medidas de austeridade, em manifestações convocadas por um movimento apolítico que em setembro passado conseguiu reunir milhares de pessoas.

Organizadas pelo movimento "Incomode a troica", comparável aos indignados espanhóis, as manifestações coincidiram com a presença em Lisboa de representantes do grupo de credores da troica (UE-FMI-BCE) para analisar mais uma vez as contas do país, que está sob assistência financeira.

"Acreditamos que será uma manifestação enorme", afirmou um dos organizadores do movimento, Nuno Ramos de Almeida. "Queremos explicar que existem alternativas ao rigor, que é possível outro tipo de política", acrescentou.

O movimento anunciou que outros protestos em apoio à causa vão acontecer em cidades estrangeiras como Londres, Boston, Paris, Madri e Barcelona.

Nas participam o principal sindicato, CGTP, mas também professores, trabalhadores da área da saúde, aposentados e até militares.

O governo português tem aplicado medidas de austeridade draconianas em troca do plano de resgate de 78 bilhões de euros concedidos em maio de 2011.

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Lisboa - Os portugueses saíram às ruas neste sábado em trinta cidades para protestar contra as medidas de austeridade, em manifestações convocadas por um movimento apolítico que em setembro passado conseguiu reunir milhares de pessoas.

Organizadas pelo movimento "Incomode a troica", comparável aos indignados espanhóis, as manifestações coincidiram com a presença em Lisboa de representantes do grupo de credores da troica (UE-FMI-BCE) para analisar mais uma vez as contas do país, que está sob assistência financeira.

"Acreditamos que será uma manifestação enorme", afirmou um dos organizadores do movimento, Nuno Ramos de Almeida. "Queremos explicar que existem alternativas ao rigor, que é possível outro tipo de política", acrescentou.

O movimento anunciou que outros protestos em apoio à causa vão acontecer em cidades estrangeiras como Londres, Boston, Paris, Madri e Barcelona.

Nas participam o principal sindicato, CGTP, mas também professores, trabalhadores da área da saúde, aposentados e até militares.

O governo português tem aplicado medidas de austeridade draconianas em troca do plano de resgate de 78 bilhões de euros concedidos em maio de 2011.

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