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Detido suposto franco-atirador que matou soldados da Crimeia

Polícia prendeu o suposto franco-atirador que matou ontem um soldado ucraniano e um membro dos destacamentos de autodefesa em Simferopol, Crimeia

Homem armado, supostamente a serviço da Rússia, monta guarda em base militar na Ucrânia: suspeita-se que detido poderia pertencer a grupo ultranacionalista ucraniano (Shamil Zhumatov/Reuters)

Homem armado, supostamente a serviço da Rússia, monta guarda em base militar na Ucrânia: suspeita-se que detido poderia pertencer a grupo ultranacionalista ucraniano (Shamil Zhumatov/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 14h05.

Moscou - A polícia prendeu o suposto franco-atirador que matou ontem um soldado ucraniano e um membro dos destacamentos de autodefesa em Simferopol, capital da Crimeia, informaram nesta quarta-feira fontes do Ministério do Interior crimeano citadas pela televisão russa.

O detido, um jovem de 17 anos, é oriundo da região de Lviv, no oeste da Ucrânia, e segundo as autoridades da Crimeia, suspeita-se que poderia pertencer ao grupo ultranacionalista ucraniano Pravy Sektor (Setor de Direita).

A Ucrânia denunciou ontem que um suboficial de suas forças armadas morreu baleado por supostos soldados russos em uma base em Simferopol, incidente em que também ficou ferido um capitão ucraniano.

Pouco depois, as autoridades da Crimeia informaram que um membro dos destacamentos de autodefesa russas foi morto e dois ficaram feridos por disparos de franco-atiradores próximo da mesma base militar ucraniana.

'Os disparos provinham do mesmo ponto e eram dirigidos para duas direções: contra as autodefesas que estavam verificando uma chamada que advertia da presença de homens armados em um edifício em obras, e em direção à base militar ucraniana próxima', declarou ontem à noite um porta-voz crimeano.

Após o incidente, o Ministério da Defesa da Ucrânia autorizou o os militares ucranianos desdobrados na Crimeia a utilizarem armas. A península foi anexada ontem à Rússia por meio de um tratado assinado no Kremlin.

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