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Deputados rejeitam moção de censura contra Passos Coelho

Hoje à noite, a direção do Partido Socialista se reúne para tratar das negociações iniciadas no último domingo (14)


	O premier português, Pedro Passos Coelho: apesar de votar contra o governo, o PS negocia com as legendas do governo um pacto de “salvação nacional”, pedido pelo presidente da República Aníbal Cavaco Silva.
 (Patricia de Melo Moreira/AFP)

O premier português, Pedro Passos Coelho: apesar de votar contra o governo, o PS negocia com as legendas do governo um pacto de “salvação nacional”, pedido pelo presidente da República Aníbal Cavaco Silva. (Patricia de Melo Moreira/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2013 às 16h25.

Lisboa – Pela quinta vez em dois anos de mandato, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho derrotou a oposição em votação de moção de censura na Assembleia da República. A maioria dos deputados (do Partido Social Democrata e do Centro Democrático Social), que apoia o governo, rejeitou na tarde (hora de Portugal) de hoje (18) o pedido apresentado pelo Partido Ecologista, Os Verdes.

Além dos Verdes, votaram contra o governo as legendas de esquerda (Partido Comunista Português e Bloco de Esquerda) e o Partido Socialista (PS), de centro-esquerda.

Apesar de votar contra o governo, o PS negocia com as legendas do governo um pacto de “salvação nacional”, pedido pelo presidente da República Aníbal Cavaco Silva para interromper a crise política iniciada com os pedidos de demissão do ex-ministro das Finanças Vítor Gaspar e do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas (demissionário).

Hoje à noite, a direção do Partido Socialista se reúne para tratar das negociações iniciadas no último domingo (14). O ex-presidente Mário Soares declarou ao jornal Público, de Lisboa, que a aliança entre socialistas e governistas é uma “miragem” e que uma eventual adesão criaria uma “cisão” dentro da legenda.

O secretário-geral do PS, António José Seguro, prefere não se manifestar sobre a tendência do partido, mas assinalou que “o que está em causa é a vida dos portugueses e o futuro do país”. Segundo ele, a situação do país é “demasiado grave”.

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