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Deputada exilada diz que parlamento sírio é inútil

"No parlamento não recebíamos nenhuma informação para nossas sessões", declarou Ijlas Badawi nesta sexta-feira

Rebelde da organização Exército da Síria Livre: "A opressão na Síria é insuportável, não há quem a aguente", denunciou Badawi (Umit Bektas/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2012 às 16h09.

Antioquia - A deputada síria Ijlas Badawi, que fugiu quinta-feira de seu país para se refugiar na Turquia, declarou na sexta que o parlamento sírio não serve para nada, já que o Governo de Damasco não lhe deu poder algum.

"No parlamento não recebíamos nenhuma informação para nossas sessões", declarou Ijlas Badawi nesta sexta-feira à agência turca "Anadolu", numa cidade na fronteira com a Síria , onde está refugiada desde quinta.

"O governo nos convocava apenas para anunciar seu programa", se queixa a deputada que representava a cidade de Aleppo.

O parlamento foi criado em maio deste ano nas primeiras eleições multipartidárias em 30 anos na Síria. No entanto, a oposição não reconheceu uma eleição realizada em meio a conflitos armados e com repressão contínua.

"A opressão na Síria é insuportável, não há quem a aguente", denunciou Badawi, que prometeu trabalhar para que seus colegas sigam seu exemplo e abandonem a Assembleia.

Acrescentou que no parlamento não há nenhuma informação sobre as reservas de armas químicas da Síria ou sua possível utilização, um tema que preocupa a Turquia, desde que Damasco anunciou que não empregaria tais armas de modo algum, "exceto contra uma intervenção estrangeira".

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Antioquia - A deputada síria Ijlas Badawi, que fugiu quinta-feira de seu país para se refugiar na Turquia, declarou na sexta que o parlamento sírio não serve para nada, já que o Governo de Damasco não lhe deu poder algum.

"No parlamento não recebíamos nenhuma informação para nossas sessões", declarou Ijlas Badawi nesta sexta-feira à agência turca "Anadolu", numa cidade na fronteira com a Síria , onde está refugiada desde quinta.

"O governo nos convocava apenas para anunciar seu programa", se queixa a deputada que representava a cidade de Aleppo.

O parlamento foi criado em maio deste ano nas primeiras eleições multipartidárias em 30 anos na Síria. No entanto, a oposição não reconheceu uma eleição realizada em meio a conflitos armados e com repressão contínua.

"A opressão na Síria é insuportável, não há quem a aguente", denunciou Badawi, que prometeu trabalhar para que seus colegas sigam seu exemplo e abandonem a Assembleia.

Acrescentou que no parlamento não há nenhuma informação sobre as reservas de armas químicas da Síria ou sua possível utilização, um tema que preocupa a Turquia, desde que Damasco anunciou que não empregaria tais armas de modo algum, "exceto contra uma intervenção estrangeira".

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