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Após Ricardo 3º, há suspeitas de descoberta de rei Alfredo

Autoridades disseram ter dado o sinal verde para que fossem analisados ossos encontrados em túmulo sem marcas na igreja de Winchester

Estátua de rei Alfredo: monarca governou o reinado anglo-saxão de Wessex, uma área que cobria a maior parte do sul da Inglaterra, de 871 a 899 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 15h07.

Londres - Meses após arqueólogos terem descoberto o corpo de Ricardo 3º, pesquisadores irão avaliar restos mortais para ver se pertencem a outro rei inglês, Alfredo, o Grande, um monarca do século 9.

Autoridades disseram ter dado o sinal verde para que fossem analisados os ossos encontrados em um túmulo sem marcas na igreja de Winchester, no sudoeste da Inglaterra, a capital do reino de Alfredo, para determinar se pertenceram a um dos personagens mais conhecidos do início da história inglesa.

Alfredo governou o reinado anglo-saxão de Wessex, uma área que cobria a maior parte do sul da Inglaterra, de 871 a 899, e ficou famoso por vitórias militares contra os Vikings, que governaram grande parte do norte do país.

Os restos mortais foram exumados no início deste ano, mas a permissão da Igreja para os testes, conhecida como faculdade, só agora foi concedida ao grupo local comunitário Hyde900, que vem pesquisando o local do descanso final de Alfredo.

"A Faculdade garante a permissão para fazer investigações científicas em restos humanos recuperados da Igreja de São Bartolomeu no início deste ano, para averiguar se eles pertencem ou não ao rei Alfredo", disse a Diocese de Winchester em um comunicado.

"Os restos continuarão aos cuidados da Igreja e do Tribunal Consistório até que voltem a ser enterrados".

Depois de sua morte, o corpo do rei Alfredo foi transferido várias vezes antes de ser sepultado na Abadia de Hyde, que ficou em ruínas no século 16, antes de supostamente ter terminado em um túmulo na Igreja de São Bartolomeu no mesmo local.

Se os restos forem de Alfredo, ele será o segundo monarca cujos ossos foram descobertos este ano.

Em fevereiro, uma equipe de arqueólogos descobriu o esqueleto de Ricardo 3º, o último rei inglês a morrer em batalha, em 1485, debaixo de um estacionamento na cidade de Leicester.

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Autoridades disseram ter dado o sinal verde para que fossem analisados os ossos encontrados em um túmulo sem marcas na igreja de Winchester, no sudoeste da Inglaterra, a capital do reino de Alfredo, para determinar se pertenceram a um dos personagens mais conhecidos do início da história inglesa.

Alfredo governou o reinado anglo-saxão de Wessex, uma área que cobria a maior parte do sul da Inglaterra, de 871 a 899, e ficou famoso por vitórias militares contra os Vikings, que governaram grande parte do norte do país.

Os restos mortais foram exumados no início deste ano, mas a permissão da Igreja para os testes, conhecida como faculdade, só agora foi concedida ao grupo local comunitário Hyde900, que vem pesquisando o local do descanso final de Alfredo.

"A Faculdade garante a permissão para fazer investigações científicas em restos humanos recuperados da Igreja de São Bartolomeu no início deste ano, para averiguar se eles pertencem ou não ao rei Alfredo", disse a Diocese de Winchester em um comunicado.

"Os restos continuarão aos cuidados da Igreja e do Tribunal Consistório até que voltem a ser enterrados".

Depois de sua morte, o corpo do rei Alfredo foi transferido várias vezes antes de ser sepultado na Abadia de Hyde, que ficou em ruínas no século 16, antes de supostamente ter terminado em um túmulo na Igreja de São Bartolomeu no mesmo local.

Se os restos forem de Alfredo, ele será o segundo monarca cujos ossos foram descobertos este ano.

Em fevereiro, uma equipe de arqueólogos descobriu o esqueleto de Ricardo 3º, o último rei inglês a morrer em batalha, em 1485, debaixo de um estacionamento na cidade de Leicester.

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