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Demóstenes volta ao Senado e diz que retomará atividades

Demóstenes é suspeito de tráfico de influência e corrupção por seu envolvimento com o empresário de jogos ilícitos Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira

A assessoria do senador informou que ele apresentará defesa ao Conselho de Ética no dia 25 (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 18h53.

Brasília - O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) reapareceu hoje (18) no plenário do Senado para participar de uma sessão deliberativa. Demóstenes, que é suspeito de tráfico de influência e corrupção por seu envolvimento com o empresário de jogos ilícitos Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, disse que está retomando as atividades parlamentares.

O senador, no entanto, permaneceu por menos de dez minutos no plenário e não participou de nenhuma votação. Se limitou a cumprimentou alguns colegas e passou a maior parte do tempo conversando com os dois senadores do estado dele, Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Cyro Miranda (PSDB-GO).

O senador não quis conversa com jornalistas. “Só vou falar no Conselho de Ética”. A última vez em que falou com os colegas sobre o escândalo, diante de jornalistas, foi na semana passada, quando compareceu pela primeira vez à reunião do Conselho de Ética, que está analisando o caso.

Demóstenes Torres foi flagrado pela Policia Federal em conversas telefônicas com Cachoeira. Nelas, o senador demonstra intimidade com o contraventor, fala de dinheiro e combina ações que beneficiam as atividades de Cachoeira. Também se compromete em conversar com o irmão, o procurador-geral da Justiça de Goiás, Benedito Torres, para encaminhar demandas ligadas à exploração ilegal do jogo do bicho e de máquinas caça-níqueis.

A assessoria do senador informou que ele apresentará defesa ao Conselho de Ética no dia 25. Depois, o relator do processo, senador Humberto Costa (PT-PE), irá apresentar um relatório preliminar para que o conselho defina se continuará com o processo ou não.

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O senador, no entanto, permaneceu por menos de dez minutos no plenário e não participou de nenhuma votação. Se limitou a cumprimentou alguns colegas e passou a maior parte do tempo conversando com os dois senadores do estado dele, Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Cyro Miranda (PSDB-GO).

O senador não quis conversa com jornalistas. “Só vou falar no Conselho de Ética”. A última vez em que falou com os colegas sobre o escândalo, diante de jornalistas, foi na semana passada, quando compareceu pela primeira vez à reunião do Conselho de Ética, que está analisando o caso.

Demóstenes Torres foi flagrado pela Policia Federal em conversas telefônicas com Cachoeira. Nelas, o senador demonstra intimidade com o contraventor, fala de dinheiro e combina ações que beneficiam as atividades de Cachoeira. Também se compromete em conversar com o irmão, o procurador-geral da Justiça de Goiás, Benedito Torres, para encaminhar demandas ligadas à exploração ilegal do jogo do bicho e de máquinas caça-níqueis.

A assessoria do senador informou que ele apresentará defesa ao Conselho de Ética no dia 25. Depois, o relator do processo, senador Humberto Costa (PT-PE), irá apresentar um relatório preliminar para que o conselho defina se continuará com o processo ou não.

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