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Democratas ampliam maioria no Senado dos EUA

A composição final do Senado americano é de 53 senadores para os democratas, 45 para os republicanos e dois independentes (a maioria se fixa com 50 cadeiras).

Fachada da varanda do Senado americano, no Capitólio dos Estados Unidos, em Washington (Tim Sloan/AFP/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2012 às 19h31.

Washington - As eleições de terça-feira nos Estados Unidos terminaram com um aumento do número de senadores democratas, o que fortaleceu o controle do partido sobre a câmara alta americana com oito cadeiras a mais que os republicanos.

A composição final do Senado americano, conhecido já o resultado definitivo na ajustada disputa em Dakota do Norte, é de 53 senadores para os democratas, 45 para os republicanos e dois independentes (a maioria se fixa com 50 cadeiras).

Dessa maneira, os democratas ganham duas cadeiras em relação às 51 que tinham até agora, as mesmas que perdem os republicanos - que passam de 47 para 45 - e se mantém em dois o número de senadores independentes.

Nas eleições da terça-feira passada foi renovado apenas um terço (33) dos 100 membros que formam o Senado.

A maioria de pesquisas apontava que, apesar de manter a maioria na câmara alta, os democratas perderiam alguma cadeira em favor de seus rivais republicanos, seguindo a tendência fixada pelas eleições legislativas de 2010, nas quais estes lhes arrebataram até seis senadores.

O RealClear Politics, site que elabora uma média das enquetes de vários meios de comunicação, fixava antes de terça-feira até seis casos de cadeiras indefinidas, e em dois deles (Montana e Dakota do Norte) dava uma ligeira vantagem aos republicanos.

Finalmente, todos estes estados, inclusive Montana e Dakota do Norte, elegeram um senador democrata, e muitos deles fizeram-no por uma folgada diferença de pontos, como o caso da Virgínia, onde o candidato liberal se impôs por quase cinco pontos sobre seu rival.

O jornal ''The New York Times'', por sua parte, apontava que até seis estados diferentes podiam passar de ter um senador democrata a um republicano depois de terça-feira, algo que só aconteceu no caso de Nebraska.


Além disso, o novo Senado americano que será formado no início de 2013 contará pela primeira vez com uma senadora abertamente homossexual, Tammy Balwin, que ocupará uma das duas cadeiras de Wisconsin.

Os republicanos saíram derrotados em sua tentativa de ''colocar'' no Senado um dos favoritos do ''Tea Party'', o candidato por Indiana, Richard Mourdock, e teve o mesmo destino seu aspirante pelo Missouri, Todd Akin, que alguns meses antes saltou ao centro do debate público por afirmar que o corpo das mulheres tem maneiras de impedir a gravidez no caso de um ''estupro legítimo''.

Por sua parte, o outro órgão que forma o Congresso americano, a Câmara dos Representantes, mantém a maioria republicana, com 234 cadeiras provisórias para os conservadores e 193 para os democratas, faltando que se decidam as oito disputas que ainda ficam pendentes de apuração.

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Washington - As eleições de terça-feira nos Estados Unidos terminaram com um aumento do número de senadores democratas, o que fortaleceu o controle do partido sobre a câmara alta americana com oito cadeiras a mais que os republicanos.

A composição final do Senado americano, conhecido já o resultado definitivo na ajustada disputa em Dakota do Norte, é de 53 senadores para os democratas, 45 para os republicanos e dois independentes (a maioria se fixa com 50 cadeiras).

Dessa maneira, os democratas ganham duas cadeiras em relação às 51 que tinham até agora, as mesmas que perdem os republicanos - que passam de 47 para 45 - e se mantém em dois o número de senadores independentes.

Nas eleições da terça-feira passada foi renovado apenas um terço (33) dos 100 membros que formam o Senado.

A maioria de pesquisas apontava que, apesar de manter a maioria na câmara alta, os democratas perderiam alguma cadeira em favor de seus rivais republicanos, seguindo a tendência fixada pelas eleições legislativas de 2010, nas quais estes lhes arrebataram até seis senadores.

O RealClear Politics, site que elabora uma média das enquetes de vários meios de comunicação, fixava antes de terça-feira até seis casos de cadeiras indefinidas, e em dois deles (Montana e Dakota do Norte) dava uma ligeira vantagem aos republicanos.

Finalmente, todos estes estados, inclusive Montana e Dakota do Norte, elegeram um senador democrata, e muitos deles fizeram-no por uma folgada diferença de pontos, como o caso da Virgínia, onde o candidato liberal se impôs por quase cinco pontos sobre seu rival.

O jornal ''The New York Times'', por sua parte, apontava que até seis estados diferentes podiam passar de ter um senador democrata a um republicano depois de terça-feira, algo que só aconteceu no caso de Nebraska.


Além disso, o novo Senado americano que será formado no início de 2013 contará pela primeira vez com uma senadora abertamente homossexual, Tammy Balwin, que ocupará uma das duas cadeiras de Wisconsin.

Os republicanos saíram derrotados em sua tentativa de ''colocar'' no Senado um dos favoritos do ''Tea Party'', o candidato por Indiana, Richard Mourdock, e teve o mesmo destino seu aspirante pelo Missouri, Todd Akin, que alguns meses antes saltou ao centro do debate público por afirmar que o corpo das mulheres tem maneiras de impedir a gravidez no caso de um ''estupro legítimo''.

Por sua parte, o outro órgão que forma o Congresso americano, a Câmara dos Representantes, mantém a maioria republicana, com 234 cadeiras provisórias para os conservadores e 193 para os democratas, faltando que se decidam as oito disputas que ainda ficam pendentes de apuração.

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