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Damasco acusado de massacre em grande escala em relatório

Três ex-procuradores internacionais acusam a Síria de massacres em grande escala e torturas em um relatório

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 07h56.

Londres - Três ex-procuradores internacionais acusam a Síria de massacres em grande escala e torturas em um relatório baseado no testemunho de um desertor e encomendado pelo Catar , país que apoia os rebeldes sírios, indicaram nesta segunda-feira o jornal The Guardian e a CNN.

O relatório, disponível nos sites de internet do jornal britânico e do canal informativo americano, se baseia no testemunho não autentificado e em fotos fornecidas por esta fonte, anônima por razões de segurança.

A publicação do relatório ocorre na véspera do início da conferência Genebra II, destinada a tirar a Síria da guerra civil.

O informante, um fotógrafo que diz ter desertado da polícia militar síria, forneceu 55.000 fotos digitais de 11.000 presos mortos aos especialistas forenses contratados pela empresa jurídica que representa o Catar.

O fotógrafo afirma que morreram em cativeiro antes de serem transportados a um hospital militar para serem fotografados.

Alguns não tinham olhos e outros apresentavam marcas de estrangulamento ou eletrocução, segundo o relatório de 31 páginas.

O documento foi redigido por Desmond da Silva, ex-procurador chefe do tribunal especial para Serra Leoa; Geoffrey Nice, procurador-chefe no processo do ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic, e David Crane, que acusou o presidente liberiano Charles Taylor.

Os autores do relatório consideram o informante e suas provas confiáveis depois de tê-los submetido a uma análise rigorosa, e colocaram o resultado de seu trabalho a disposição da ONU, de governos e organizações de direitos humanos.

"Agora temos provas diretas do que aconteceu com as pessoas que desapareceram", comentou Crane.

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O relatório, disponível nos sites de internet do jornal britânico e do canal informativo americano, se baseia no testemunho não autentificado e em fotos fornecidas por esta fonte, anônima por razões de segurança.

A publicação do relatório ocorre na véspera do início da conferência Genebra II, destinada a tirar a Síria da guerra civil.

O informante, um fotógrafo que diz ter desertado da polícia militar síria, forneceu 55.000 fotos digitais de 11.000 presos mortos aos especialistas forenses contratados pela empresa jurídica que representa o Catar.

O fotógrafo afirma que morreram em cativeiro antes de serem transportados a um hospital militar para serem fotografados.

Alguns não tinham olhos e outros apresentavam marcas de estrangulamento ou eletrocução, segundo o relatório de 31 páginas.

O documento foi redigido por Desmond da Silva, ex-procurador chefe do tribunal especial para Serra Leoa; Geoffrey Nice, procurador-chefe no processo do ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic, e David Crane, que acusou o presidente liberiano Charles Taylor.

Os autores do relatório consideram o informante e suas provas confiáveis depois de tê-los submetido a uma análise rigorosa, e colocaram o resultado de seu trabalho a disposição da ONU, de governos e organizações de direitos humanos.

"Agora temos provas diretas do que aconteceu com as pessoas que desapareceram", comentou Crane.

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