Repórteres do East Bay Times reagem ao descobrir que ganharam o Pulitzer, dia 10/04/2017: o Pulitzer é o prêmio de maior prestígio no jornalismo norte-americano e é entregue desde 1917 (Jane Tyska/Cortesia Bay Area News Group/Reuters)
Reuters
Publicado em 10 de abril de 2017 às 22h03.
Nova York - O The New York Daily News e ProPublica venceram nesta segunda-feira o Prêmio Pulitzer de jornalismo na categoria serviço público pela cobertura de abusos policiais que forçaram a saída de minorias pobres de suas casas, e o Charleston Gazette-Mail venceu o prêmio de Reportagem Investigativa pelo relato da disseminação de analgésicos na Virgínia Ocidental.
David Fahrenthold, do Washington Post, recebeu o prêmio de Reportagem Nacional pela cobertura da campanha presidencial de Donald Trump nos Estados Unidos, destacando que ele "criou um modelo para jornalismo transparente em cobertura de campanha política ao mesmo tempo que lançava dúvidas sobre afirmações de generosidade de Trump para instituições de caridade".
O Pulitzer é o prêmio de maior prestígio no jornalismo norte-americano e é entregue desde 1917.
O The Daily News, tabloide da cidade de Nova York, e o ProPublica, uma plataforma online especializada em jornalismo investigativo, descobriram abusos policiais de regras de despejo que tiraram centenas de pessoas de suas casas, em grande parte minorias pobres, disse o administrador do Prêmio Pulitzer, Mike Pride.
A equipe do The New York Times venceu o prêmio de Reportagem Internacional por artigos sobre os esforços do presidente russo, Vladimir Putin, em projetar o poder da Rússia para o exterior.
O conselho do Pulitzer, de 19 membros, é formado por ex-vencedores e outros jornalistas e acadêmicos notáveis. O conselho escolhe os vencedores com a ajuda de 102 membros do júri.
Mais de 2.500 inscrições foram feitas neste ano, competindo em 21 categorias, que vão de Serviço Público e Furo de Reportagem a Comentários e Fotografia.