Curdos e árabes sírios criam braço político contra o EI
O anúncio foi feito após conferência de dois dias em Al-Malikiya, na Síria, para esboçar um cenário de transição política após quatro anos de guerra
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 08h16.
Grupos curdos e árabes sírios opositores anunciaram a criação de um braço político da coalizão militar que luta contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI).
O anúncio foi feito ao final de uma conferência de dois dias em Al-Malikiya, nordeste da Síria, para esboçar um cenário de transição política após quatro anos de guerra no país.
"Os participantes concordaram com a criação do Conselho Democrático Sírio (CDS), o braço político das Forças Democráticas Sírias (FDS)", afirma um comunicado, em referência ao grupo armado formado em outubro por combatentes curdos, rebeldes árabes e cristãos siríacos na região nordeste do país.
A conferência reuniu sobretudo integrantes do Partido da União Democrática Curda (PYD), excluído da reunião de opositores sírios que aconteceu simultaneamente em Riad.
A Coalizão Nacional Síria, principal grupo opositor no exílio, rejeitou a presença do PYD em Riad por não combater o regime de Bashar al-Assad.
"Se o regime é parte do problema, também é parte da solução", afirmou à AFP Sihanuk Dibo, um dos organizadores curdos da conferência.
O papel de Assad em uma eventual solução negociada do conflito também provoca divergências entre a comunidade internacional. Os países ocidentais exigem a saída imediata, ideia rejeitada por Rússia e Irã.
Grupos curdos e árabes sírios opositores anunciaram a criação de um braço político da coalizão militar que luta contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI).
O anúncio foi feito ao final de uma conferência de dois dias em Al-Malikiya, nordeste da Síria, para esboçar um cenário de transição política após quatro anos de guerra no país.
"Os participantes concordaram com a criação do Conselho Democrático Sírio (CDS), o braço político das Forças Democráticas Sírias (FDS)", afirma um comunicado, em referência ao grupo armado formado em outubro por combatentes curdos, rebeldes árabes e cristãos siríacos na região nordeste do país.
A conferência reuniu sobretudo integrantes do Partido da União Democrática Curda (PYD), excluído da reunião de opositores sírios que aconteceu simultaneamente em Riad.
A Coalizão Nacional Síria, principal grupo opositor no exílio, rejeitou a presença do PYD em Riad por não combater o regime de Bashar al-Assad.
"Se o regime é parte do problema, também é parte da solução", afirmou à AFP Sihanuk Dibo, um dos organizadores curdos da conferência.
O papel de Assad em uma eventual solução negociada do conflito também provoca divergências entre a comunidade internacional. Os países ocidentais exigem a saída imediata, ideia rejeitada por Rússia e Irã.