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Curdos convocam revolta na Turquia após morte de 35 civis

Convocação foi feita pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) nesta sexta-feira

Bahoz Erdal, um dos líderes do Partido Comunista do Curdistão, acusou ainda o Exército turco de ter deliberadamente apontado contra civis. (Burak Kara/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2011 às 11h06.

São Paulo - Os rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) convocaram nesta sexta-feira a população curda da Turquia a iniciar uma revolta após a morte de 35 pessoas na quinta-feira em um bombardeio aéreo do Exército na fronteira com o Iraque.

"Convocamos o povo do Curdistão, em particular em Hakkari e Sirnak (duas províncias vizinhas ao Iraque), a demonstrar seu repúdio por este massacre e a pedir a seus autores que prestem contas com sedição", declarou Bahoz Erdal, um dos líderes do braço armado do PKK, o HPG.

O PKK utiliza o termo curdo de "serhildan" (sedição) para designar ações de protesto violento, implicando choques com a polícia e desobediência civil.

Bahoz Erdal acusou ainda o Exército turco de ter deliberadamente apontado contra civis.

"Este massacre não foi um acidente ou um ato não procurado. Foi um massacre organizado e planejado", disse.

Autoridades locais e o vice-presidente do partido governista, Hüseyin Celik, afirmaram que as vítimas eram contrabandistas que transportavam, com mulas e burros, cigarros entre o Iraque e a Turquia.

O Exército afirmou que os alvos eram rebeldes que tentariam entrar no país e que o ataque aconteceu em uma área de bases da organização terrorista, em referência ao PKK.

"O comércio entre as fronteiras acontece sob a vigilância de muitos postos militares ao longo da fronteira. É impossível que os civis não tenham sido reconhecidos", completou Bahoz Erdal.

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"Convocamos o povo do Curdistão, em particular em Hakkari e Sirnak (duas províncias vizinhas ao Iraque), a demonstrar seu repúdio por este massacre e a pedir a seus autores que prestem contas com sedição", declarou Bahoz Erdal, um dos líderes do braço armado do PKK, o HPG.

O PKK utiliza o termo curdo de "serhildan" (sedição) para designar ações de protesto violento, implicando choques com a polícia e desobediência civil.

Bahoz Erdal acusou ainda o Exército turco de ter deliberadamente apontado contra civis.

"Este massacre não foi um acidente ou um ato não procurado. Foi um massacre organizado e planejado", disse.

Autoridades locais e o vice-presidente do partido governista, Hüseyin Celik, afirmaram que as vítimas eram contrabandistas que transportavam, com mulas e burros, cigarros entre o Iraque e a Turquia.

O Exército afirmou que os alvos eram rebeldes que tentariam entrar no país e que o ataque aconteceu em uma área de bases da organização terrorista, em referência ao PKK.

"O comércio entre as fronteiras acontece sob a vigilância de muitos postos militares ao longo da fronteira. É impossível que os civis não tenham sido reconhecidos", completou Bahoz Erdal.

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