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Cúpula do Fórum Ibas começa em Pretória com presença de Dilma

Embora o Brasil tivesse indicado que pretendia abordar a crise, a África do Sul enfatizou as relações comerciais entre os dois países e a Índia

Os objetivos da reunião entre Dilma e Zuma são promover a cooperação Sul-Sul, além das oportunidades comerciais (Alexander Joe/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 13h53.

Pretória - A presidente brasileira, Dilma Rousseff , o presidente sul-africano, Jacob Zuma, e o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, se reuniram nesta terça-feira em Pretória para a quinta reunião do "Fórum de diálogo Ibas", que reúne três grandes economias emergentes do Sul.

Embora a delegação brasileira tivesse indicado que pretendia abordar a situação na Síria e a crise econômica mundial, os anfitriões sul-africanos enfatizaram, sobretudo, as relações comerciais entre os três países.

"Os objetivos da reunião são promover a cooperação Sul-Sul, além das oportunidades comerciais e investimentos entre os três países", segundo Pretória.

O ministro sul-africano do Comércio, Rob Davies, saudou que o as trocas trilaterais tenham superado as previsões.

"Nós fixamos um objetivo de 15 bilhões de dólares para o comércio intra-Ibas combinado no ano de 2010, e o atingimos já em 2009, em meio à primeira onda de recessão econômica mundial", disse.

"Os dados atuais indicam que atingimos em 2010 16,1 bilhões de dólares, o que nos coloca em uma boa posição para alcançarmos o objetivo atual, que é de 25 bilhões de dólares de trocas comerciais combinadas até 2015", acrescentou.

Os três países, atualmente membros não-permanentes do Conselho de Segurança da ONU, representam 1,4 bilhão de habitantes.

Eles são associados à Rússia e à China no âmbito dos Brics. Mas se estes formaram uma associação formal apenas a partir de 2009 --desde este ano com a África do Sul--, o Fórum Ibas, que eles eclipsam, existe desde 2003.

Os três dirigentes devem abordar projetos comuns, como um fundo internacional destinado a combater a pobreza e um satélite estimado em 1 bilhão de dólares para monitorar as mudanças climáticas.

Eles formaram uma frente unida para exigir a redução das emissões de gases do efeito estufa e exigir um auxílio para os países em desenvolvimento nas últimas reuniões da ONU sobre o aquecimento global, em Copenhague em 2009, e devem estabelecer nesta terça-feira uma posição comum, a algumas semanas do próximo ciclo de negociações, no final de novembro em Durban, na África do Sul.

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Pretória - A presidente brasileira, Dilma Rousseff , o presidente sul-africano, Jacob Zuma, e o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, se reuniram nesta terça-feira em Pretória para a quinta reunião do "Fórum de diálogo Ibas", que reúne três grandes economias emergentes do Sul.

Embora a delegação brasileira tivesse indicado que pretendia abordar a situação na Síria e a crise econômica mundial, os anfitriões sul-africanos enfatizaram, sobretudo, as relações comerciais entre os três países.

"Os objetivos da reunião são promover a cooperação Sul-Sul, além das oportunidades comerciais e investimentos entre os três países", segundo Pretória.

O ministro sul-africano do Comércio, Rob Davies, saudou que o as trocas trilaterais tenham superado as previsões.

"Nós fixamos um objetivo de 15 bilhões de dólares para o comércio intra-Ibas combinado no ano de 2010, e o atingimos já em 2009, em meio à primeira onda de recessão econômica mundial", disse.

"Os dados atuais indicam que atingimos em 2010 16,1 bilhões de dólares, o que nos coloca em uma boa posição para alcançarmos o objetivo atual, que é de 25 bilhões de dólares de trocas comerciais combinadas até 2015", acrescentou.

Os três países, atualmente membros não-permanentes do Conselho de Segurança da ONU, representam 1,4 bilhão de habitantes.

Eles são associados à Rússia e à China no âmbito dos Brics. Mas se estes formaram uma associação formal apenas a partir de 2009 --desde este ano com a África do Sul--, o Fórum Ibas, que eles eclipsam, existe desde 2003.

Os três dirigentes devem abordar projetos comuns, como um fundo internacional destinado a combater a pobreza e um satélite estimado em 1 bilhão de dólares para monitorar as mudanças climáticas.

Eles formaram uma frente unida para exigir a redução das emissões de gases do efeito estufa e exigir um auxílio para os países em desenvolvimento nas últimas reuniões da ONU sobre o aquecimento global, em Copenhague em 2009, e devem estabelecer nesta terça-feira uma posição comum, a algumas semanas do próximo ciclo de negociações, no final de novembro em Durban, na África do Sul.

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