Cúpula do Exército turco renuncia por desavenças com governo
Militares e primeiro-ministro discordavam sobre a promoção de oficiais
Da Redação
Publicado em 29 de julho de 2011 às 14h57.
Istambul - Praticamente a totalidade da cúpula do Exército turco renunciou nesta sexta-feira por desavenças com o governo de Recep Tayyip Erdogan, segundo informou a emissora de televisão "CNN Turk".
A renúncia envolve o chefe do Estado-Maior, Isik Kosaner; o comandante do Exército, Erdal Ceylanoglu; o da Marinha, Esref Ugur Yigit, e o das Forças Aéreas, Hassan Aksay.
Para que a renúncia abranja toda a cúpula das Forças Armadas, só resta o comandante da Gendarmaria, um corpo policial de vigilância rural que responde ao Exército.
Os generais apresentaram nesta sexta-feira sua carta de renúncia ao primeiro-ministro e solicitaram que sejam aposentados.
As demissões acontecem a dois dias da realização da reunião do Conselho Supremo Militar, na qual devem ser decididas as promoções dos oficiais do Exército.
De acordo com as informações publicadas pela imprensa turca nos últimos dias, o governo quer que 17 altos cargos do Exército acusados em uma suposta trama golpista vão para reserva, em vez serem promovidos.
Tanto Kosaner quanto os demais generais tinham pelo menos mais um ano de serviço por cumprir em seus cargos.
A demissão do chefe do Estado-Maior e dos comandantes surpreendeu a Turquia, pois ocorre após vários dias de intensas reuniões entre o presidente do país, Abdullah Gül, Erdogan e a cúpula do Exército, realizadas a portas fechadas.
A partir da segunda-feira os militares e o governo deverão se reunir para decidir as promoções, uma tarefa que deve ser difícil, já que fora os demitidos e os altos cargos acusados nas tramas golpistas, quase não restam militares com a graduação adequada para comandar o Exército.
Até o momento, nenhum representante do governo reagiu de forma oficial às demissões, mas segundo disse o ministro dos Transportes, Binali Yildirim, à emissora "NTV", espera-se que Erdogan faça uma declaração a respeito.
Istambul - Praticamente a totalidade da cúpula do Exército turco renunciou nesta sexta-feira por desavenças com o governo de Recep Tayyip Erdogan, segundo informou a emissora de televisão "CNN Turk".
A renúncia envolve o chefe do Estado-Maior, Isik Kosaner; o comandante do Exército, Erdal Ceylanoglu; o da Marinha, Esref Ugur Yigit, e o das Forças Aéreas, Hassan Aksay.
Para que a renúncia abranja toda a cúpula das Forças Armadas, só resta o comandante da Gendarmaria, um corpo policial de vigilância rural que responde ao Exército.
Os generais apresentaram nesta sexta-feira sua carta de renúncia ao primeiro-ministro e solicitaram que sejam aposentados.
As demissões acontecem a dois dias da realização da reunião do Conselho Supremo Militar, na qual devem ser decididas as promoções dos oficiais do Exército.
De acordo com as informações publicadas pela imprensa turca nos últimos dias, o governo quer que 17 altos cargos do Exército acusados em uma suposta trama golpista vão para reserva, em vez serem promovidos.
Tanto Kosaner quanto os demais generais tinham pelo menos mais um ano de serviço por cumprir em seus cargos.
A demissão do chefe do Estado-Maior e dos comandantes surpreendeu a Turquia, pois ocorre após vários dias de intensas reuniões entre o presidente do país, Abdullah Gül, Erdogan e a cúpula do Exército, realizadas a portas fechadas.
A partir da segunda-feira os militares e o governo deverão se reunir para decidir as promoções, uma tarefa que deve ser difícil, já que fora os demitidos e os altos cargos acusados nas tramas golpistas, quase não restam militares com a graduação adequada para comandar o Exército.
Até o momento, nenhum representante do governo reagiu de forma oficial às demissões, mas segundo disse o ministro dos Transportes, Binali Yildirim, à emissora "NTV", espera-se que Erdogan faça uma declaração a respeito.