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Cuba anuncia retomada de serviços consulares nos EUA

Serviços consulares nos Estados Unidos estão suspensos por Cuba desde o ano passado


	Cuba: Havana começará a renovar os passaportes vencidos dos cubanos residentes nos EUA
 (Spencer Platt/Getty Images)

Cuba: Havana começará a renovar os passaportes vencidos dos cubanos residentes nos EUA (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 11h13.

Havana - Cuba informou nesta terça-feira que começará a retomar alguns serviços consulares nos Estados Unidos suspensos desde o ano passado, apesar de ainda não ter encontrado um banco no país para gerenciar os pagamentos vinculados aos trâmites diplomáticos.

Havana começará a renovar os passaportes vencidos dos cubanos residentes nos Estados Unidos para que possam viajar durante o verão à ilha.

O governo cubano havia suspendido quase todos os serviços consulares nos Estados Unidos devido à sua incapacidade de encontrar um substituto para o M&T Bank Corp, com sede em Buffalo, Estado norte-americano de Nova York, que anunciou em novembro passado que não mais realizaria transações a missões diplomáticas estrangeiras.

“A Seção de Interesses de Cuba em Washington anunciou que renovará os passaportes vencidos dos cubanos residentes nos Estados Unidos que tenham previsto viajar nos próximos meses à ilha, apesar de não ter achado ainda uma solução ao problema consular provocado pelo encerramento dos serviços de seu banco”, disse nesta terça-feira a estatal Radio Rebelde.

O governo disse que “se trata de uma medida temporária que permitirá criar condições no escritório consular para renovar passaportes vencidos ou perto do vencimento daqueles cidadãos residentes nesse país que tenham reservas para viajar para Cuba entre 15 de maio e 31 de agosto de 2014”.

Estados Unidos e Cuba não têm relações diplomáticas, mas mantêm seções de interesse de nível menor desde 1977 em suas respectivas capitais. Cerca de 350 mil cubanos-americanos viajam a Havana a cada ano, segundo estimativas do setor turístico, enquanto 100 mil norte-americanos vão anualmente à ilha em grupos organizados com permissões especiais.

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