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Cristina Kirchner obtém vitória expressiva nas eleições primárias da Argentina

As primárias funcionam como uma espécie de termômetro para as eleições oficiais de outubro

Para os analistas políticos, os resultados mostraram a debilidade da oposição - fragmentada - no cenário político argentino (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 19h52.

Brasília - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner (Frente para a Vitória), obteve vitória expressiva nas eleições primárias realizadas ontem (14) no país, confirmando seu favoritismo para a eleição presidencial em 23 de outubro. O segundo colocado foi o deputado Ricardo Alfonsín (União Cívica Radical, a UCR), enquanto o terceiro lugar ficou com o ex-presidente Eduardo Duhalde (União Popular).

As eleições primárias funcionam como uma espécie de termômetro para as eleições de outubro. Para vencer no primeiro turno, o candidato deve receber mais de 40% dos votos e 10% de diferença para o segundo colocado. O primeiro turno das eleições será no dia 23 de outubro, enquanto o segundo ocorrerá em 10 de dezembro.

Dos dez candidatos que participaram das primárias para a Presidência, três não conseguiram a votação mínima exigida de 1,5% e não disputarão o primeiro turno da eleição presidencial. Paralelamente, cerca de 29 milhões de eleitores foram às urnas para escolher candidatos a governador, senador e deputado.

Para os analistas políticos, os resultados mostraram a debilidade da oposição - fragmentada - no cenário político argentino. "Ou a oposição se reorganiza e apresenta uma proposta mais atraente ou repetirá a derrota na eleição presidencial", disse Rosendo Fraga, do Instituto Poliarquía.

A oposição não tem um líder e a eleição de Cristina foi contundente. Difícil que este resultado mude na presidencial", acrescentou Mariel Fornoni, da Management & Fit. Para Fornoni e para Fraga, a estabilidade econômica combinada com forte crescimento (cerca de 8%) foi decisiva para o resultado das urnas.

Foi a primeira vez que a Argentina votou em eleições primárias que definirão os candidatos para as eleições presidenciais de outubro. Os eleitores votaram em listas de pré-candidatos à Presidência e vice, deputados de províncias e na capital, Buenos Aires, e senadores em Buenos Aires, Formosa, Jujuy, La Rioja, Misiones, San Juan, San Luis e Santa Cruz.

Emocionada, Cristina Kircher compartilhou o palco com a filha, Florência, e com seu candidato a vice, o ministro da Economia, Amado Boudou. Os seguidores da presidente ergueram bandeiras, bateram tambores e cantaram a tradicional marcha peronista – ligada ao movimento político fundado pelo ex-presidente Juan Domingo Perón, nos anos 40.

*Com informações da BBC Brasil

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As eleições primárias funcionam como uma espécie de termômetro para as eleições de outubro. Para vencer no primeiro turno, o candidato deve receber mais de 40% dos votos e 10% de diferença para o segundo colocado. O primeiro turno das eleições será no dia 23 de outubro, enquanto o segundo ocorrerá em 10 de dezembro.

Dos dez candidatos que participaram das primárias para a Presidência, três não conseguiram a votação mínima exigida de 1,5% e não disputarão o primeiro turno da eleição presidencial. Paralelamente, cerca de 29 milhões de eleitores foram às urnas para escolher candidatos a governador, senador e deputado.

Para os analistas políticos, os resultados mostraram a debilidade da oposição - fragmentada - no cenário político argentino. "Ou a oposição se reorganiza e apresenta uma proposta mais atraente ou repetirá a derrota na eleição presidencial", disse Rosendo Fraga, do Instituto Poliarquía.

A oposição não tem um líder e a eleição de Cristina foi contundente. Difícil que este resultado mude na presidencial", acrescentou Mariel Fornoni, da Management & Fit. Para Fornoni e para Fraga, a estabilidade econômica combinada com forte crescimento (cerca de 8%) foi decisiva para o resultado das urnas.

Foi a primeira vez que a Argentina votou em eleições primárias que definirão os candidatos para as eleições presidenciais de outubro. Os eleitores votaram em listas de pré-candidatos à Presidência e vice, deputados de províncias e na capital, Buenos Aires, e senadores em Buenos Aires, Formosa, Jujuy, La Rioja, Misiones, San Juan, San Luis e Santa Cruz.

Emocionada, Cristina Kircher compartilhou o palco com a filha, Florência, e com seu candidato a vice, o ministro da Economia, Amado Boudou. Os seguidores da presidente ergueram bandeiras, bateram tambores e cantaram a tradicional marcha peronista – ligada ao movimento político fundado pelo ex-presidente Juan Domingo Perón, nos anos 40.

*Com informações da BBC Brasil

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