Cristina Kirchner chega na Argentina e governo enfrenta grevistas
Os bloqueios afetam as refinarias de diferentes companhias nas províncias de Buenos Aires, Tucumán, Santa Fé, Córdoba e Mendoza
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2012 às 13h48.
Buenos Aires - O governo argentino enviou nesta quarta-feira forças de segurança para as refinarias bloqueadas por caminhoneiros em greve, movimento que dificultou o abastecimento de combustíveis no país e que levou a presidente Cristina Kirchner a abreviar sua participação na Rio+20.
O secretário de Segurança da Argentina, Sergio Berni, informou sobre o envio de forças de segurança a algumas das refinarias para que os caminhões de combustível e de GLP (gás liquefeito de petróleo) fossem retirados desses locais para assegurar o abastecimento, principalmente a algumas cidades do interior da província de Buenos Aires.
O conflito obrigou a presidente argentina a antecipar seu retorno do Brasil, onde estava para participar da cúpula da Rio+20. Por enquanto, as forças de segurança foram enviadas às refinarias de La Matanza e San Lorenzo. Não foram registrados incidentes.
Os bloqueios afetam as refinarias de diferentes companhias nas províncias de Buenos Aires, Tucumán, Santa Fé, Córdoba e Mendoza.
O secretário de Segurança disse que 'alguns trabalhadores que não estão de acordo com a greve continuaram trabalhando pois entendem a importância da energia para o país'.
'Não somos uma força repressora, mas temos que assegurar o abastecimento', argumentou Berni.
O ministro do Interior, Florencio Randazzo, disse à imprensa que o governo recorrerá à justiça diante de um ato classificado como irresponsável por parte dos caminhoneiros, que reivindicam um aumento salarial de 30% e isenção do imposto de renda.
A greve é liderada pelo líder sindical Hugo Moyano, presidente da Confederação Geral do Trabalho e ex-aliado de Cristina Kirchner. O filho de Hugo, o também caminhoneiro e líder sindical Pablo Moyano, disse hoje à imprensa, na refinaria da YPF na cidade de Dock Sud, que a greve é 'legítima' e irá até sexta-feira, quando os motoristas pretendem se reunir com a patronal.
Pablo Moyano advertiu ao governo que for usada a força eles realizarão um protesto na Praça de Maio, em frente à sede do Executivo argentino. Na semana passada, o sindicato realizou uma greve no setor de transporte de carros-forte. EFE
Buenos Aires - O governo argentino enviou nesta quarta-feira forças de segurança para as refinarias bloqueadas por caminhoneiros em greve, movimento que dificultou o abastecimento de combustíveis no país e que levou a presidente Cristina Kirchner a abreviar sua participação na Rio+20.
O secretário de Segurança da Argentina, Sergio Berni, informou sobre o envio de forças de segurança a algumas das refinarias para que os caminhões de combustível e de GLP (gás liquefeito de petróleo) fossem retirados desses locais para assegurar o abastecimento, principalmente a algumas cidades do interior da província de Buenos Aires.
O conflito obrigou a presidente argentina a antecipar seu retorno do Brasil, onde estava para participar da cúpula da Rio+20. Por enquanto, as forças de segurança foram enviadas às refinarias de La Matanza e San Lorenzo. Não foram registrados incidentes.
Os bloqueios afetam as refinarias de diferentes companhias nas províncias de Buenos Aires, Tucumán, Santa Fé, Córdoba e Mendoza.
O secretário de Segurança disse que 'alguns trabalhadores que não estão de acordo com a greve continuaram trabalhando pois entendem a importância da energia para o país'.
'Não somos uma força repressora, mas temos que assegurar o abastecimento', argumentou Berni.
O ministro do Interior, Florencio Randazzo, disse à imprensa que o governo recorrerá à justiça diante de um ato classificado como irresponsável por parte dos caminhoneiros, que reivindicam um aumento salarial de 30% e isenção do imposto de renda.
A greve é liderada pelo líder sindical Hugo Moyano, presidente da Confederação Geral do Trabalho e ex-aliado de Cristina Kirchner. O filho de Hugo, o também caminhoneiro e líder sindical Pablo Moyano, disse hoje à imprensa, na refinaria da YPF na cidade de Dock Sud, que a greve é 'legítima' e irá até sexta-feira, quando os motoristas pretendem se reunir com a patronal.
Pablo Moyano advertiu ao governo que for usada a força eles realizarão um protesto na Praça de Maio, em frente à sede do Executivo argentino. Na semana passada, o sindicato realizou uma greve no setor de transporte de carros-forte. EFE