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Crise humanitária piora na Síria, diz Cruz Vermelha

Ativistas disseram que mês de março foi o mais sangrento até agora no conflito com alguns cenários de "devastação e destruição"

Menino anda de bicicleta na cidade de Deir al-Zor, na Síria (Khalil Ashawi/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2013 às 13h31.

Beirute - A situação humanitária na Síria está se agravando rapidamente, com alguns cenários de "devastação e destruição", disse a Cruz Vermelha nesta quinta-feira, após um mês que os ativistas disseram ter sido o mais sangrento até agora no conflito.

Cerca de 70 mil pessoas foram mortas e milhões deslocadas durante o levante que já dura dois anos, segundo a ONU. Os civis tiveram cortados os fornecimentos de água, eletricidade e suprimentos médicos vitais, especialmente em áreas controladas pelos rebeldes que são alvo de ataques aéreos e de mísseis balísticos.

Restrições do governo sírio sobre comboios de ajuda significam que a maioria dos suprimentos é distribuída somente em áreas controladas pelo governo.

Peter Maurer, presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), disse que os trabalhadores humanitários tinham sido capazes de fazer mais viagens para áreas mantidas pela oposição nas últimas duas semanas, indicando que Damasco pode estar suavizando sua posição sobre a incursão de comboios humanitários nesses territórios.

Ele disse que os trabalhadores não ficaram "surpreendidos agradavelmente" com o que encontraram em áreas acessíveis pela primeira vez, com uma maior necessidade de alimentos, água, saneamento e medicina.

"Nós vimos devastação e destruição", disse ele.

"O que nós fomos capazes de conseguir não é o bastante. As necessidades estão crescendo exponencialmente, enquanto a nossa capacidade de reagir está crescendo de forma linear", disse ele.

Na segunda-feira, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que março foi o mês mais sangrento no conflito, com mais de 6 mil pessoas mortas, sendo um terço de civis.

O grupo se opõe ao presidente sírio, Bashar al-Assad, mas vem monitorando violações aos direitos humanos em ambos os lados do conflito.

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Cerca de 70 mil pessoas foram mortas e milhões deslocadas durante o levante que já dura dois anos, segundo a ONU. Os civis tiveram cortados os fornecimentos de água, eletricidade e suprimentos médicos vitais, especialmente em áreas controladas pelos rebeldes que são alvo de ataques aéreos e de mísseis balísticos.

Restrições do governo sírio sobre comboios de ajuda significam que a maioria dos suprimentos é distribuída somente em áreas controladas pelo governo.

Peter Maurer, presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), disse que os trabalhadores humanitários tinham sido capazes de fazer mais viagens para áreas mantidas pela oposição nas últimas duas semanas, indicando que Damasco pode estar suavizando sua posição sobre a incursão de comboios humanitários nesses territórios.

Ele disse que os trabalhadores não ficaram "surpreendidos agradavelmente" com o que encontraram em áreas acessíveis pela primeira vez, com uma maior necessidade de alimentos, água, saneamento e medicina.

"Nós vimos devastação e destruição", disse ele.

"O que nós fomos capazes de conseguir não é o bastante. As necessidades estão crescendo exponencialmente, enquanto a nossa capacidade de reagir está crescendo de forma linear", disse ele.

Na segunda-feira, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos disse que março foi o mês mais sangrento no conflito, com mais de 6 mil pessoas mortas, sendo um terço de civis.

O grupo se opõe ao presidente sírio, Bashar al-Assad, mas vem monitorando violações aos direitos humanos em ambos os lados do conflito.

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