Crimeia diz que reunificação com Rússia já está em vigor
Decisão do Parlamento da Crimeia de incorporar a região autônoma à Rússia já está em vigor, anunciou hoje o vice-primeiro-ministro da região
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2014 às 14h26.
Simferopol - A decisão do Parlamento da Crimeia de incorporar a região autônoma à Rússia já está em vigor, anunciou hoje o vice-primeiro-ministro do autoproclamado governo da região ucraniana rebelde, Ruslan Temirgaliev.
"A decisão do Conselho Superior (Parlamento regional) sobre a unificação da Crimeia à Rússia entra em vigor no momento de sua adoção, ou seja, a partir de hoje", disse Temirgaliev.
O vice-primeiro-ministro, além disso, disse que o referendo sobre a reunificação com a Federação da Rússia ou a permanência na Ucrânia , antecipado hoje para 16 de março, é necessário "para que os cidadãos da Crimeia referendem essa decisão do Parlamento" regional.
"Ninguém está falando em guerra, ninguém quer a guerra", disse Temirgaliev, que acrescentou que a partir de hoje, as forças armadas russas enviadas à península, que fazia parte da Rússia até 1954, serão consideradas legais, e o restante, "de ocupação".
O vice-primeiro-ministro da Crimeia estimou que mais de 70% da população votarão a favor da reunificação com a Rússia, e assegurou que, caso contrário, "o Conselho Superior da Crimeia se dissolverá como um órgão que não conta com a confiança" de seus cidadãos.
Por outro lado, o presidente do Conselho Superior crimeano, Vladimir Konstantínov, assegurou que a decisão sobre o referendo foi adotada com a esperança de que os russos iniciem os procedimentos jurídicos para a reunificação do território com a Rússia.
O vice-presidente do Parlamento da Crimeia, Sergei Tsekov, argumentou a precipitada decisão da Câmara dos Deputados com "as ameaças" de Kiev.
"Se não houvesse contínuas ameaças por parte de nossas ilegítimas autoridades da Ucrânia, provavelmente teríamos ido pelo caminho que havíamos escolhido antes (ampliação da autonomia dentro da Ucrânia). Mas dado o acúmulo de ameaças - não só ameaças mas também ações concretas - adotamos essa decisão", disse Tsékov.
O presidente russo, Vladimir Putin, foi informado sobre o desejo da Crimeia de se reincorporar à Federação Russa, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
A Crimeia é povoada por cerca de 2 milhões de pessoas, das quais 60% são russos, 26% ucranianos e 12% tártaros, favoráveis a manter a região dentro da Ucrânia.
As novas autoridades de Kiev não reconhecem o Governo "títere" de Simferopol, que, por sua vez, considera ilegítimo o Executivo central, e continuam considerando como o presidente da Ucrânia o deposto Viktor Yanukovich, refugiado na Rússia.
Simferopol - A decisão do Parlamento da Crimeia de incorporar a região autônoma à Rússia já está em vigor, anunciou hoje o vice-primeiro-ministro do autoproclamado governo da região ucraniana rebelde, Ruslan Temirgaliev.
"A decisão do Conselho Superior (Parlamento regional) sobre a unificação da Crimeia à Rússia entra em vigor no momento de sua adoção, ou seja, a partir de hoje", disse Temirgaliev.
O vice-primeiro-ministro, além disso, disse que o referendo sobre a reunificação com a Federação da Rússia ou a permanência na Ucrânia , antecipado hoje para 16 de março, é necessário "para que os cidadãos da Crimeia referendem essa decisão do Parlamento" regional.
"Ninguém está falando em guerra, ninguém quer a guerra", disse Temirgaliev, que acrescentou que a partir de hoje, as forças armadas russas enviadas à península, que fazia parte da Rússia até 1954, serão consideradas legais, e o restante, "de ocupação".
O vice-primeiro-ministro da Crimeia estimou que mais de 70% da população votarão a favor da reunificação com a Rússia, e assegurou que, caso contrário, "o Conselho Superior da Crimeia se dissolverá como um órgão que não conta com a confiança" de seus cidadãos.
Por outro lado, o presidente do Conselho Superior crimeano, Vladimir Konstantínov, assegurou que a decisão sobre o referendo foi adotada com a esperança de que os russos iniciem os procedimentos jurídicos para a reunificação do território com a Rússia.
O vice-presidente do Parlamento da Crimeia, Sergei Tsekov, argumentou a precipitada decisão da Câmara dos Deputados com "as ameaças" de Kiev.
"Se não houvesse contínuas ameaças por parte de nossas ilegítimas autoridades da Ucrânia, provavelmente teríamos ido pelo caminho que havíamos escolhido antes (ampliação da autonomia dentro da Ucrânia). Mas dado o acúmulo de ameaças - não só ameaças mas também ações concretas - adotamos essa decisão", disse Tsékov.
O presidente russo, Vladimir Putin, foi informado sobre o desejo da Crimeia de se reincorporar à Federação Russa, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
A Crimeia é povoada por cerca de 2 milhões de pessoas, das quais 60% são russos, 26% ucranianos e 12% tártaros, favoráveis a manter a região dentro da Ucrânia.
As novas autoridades de Kiev não reconhecem o Governo "títere" de Simferopol, que, por sua vez, considera ilegítimo o Executivo central, e continuam considerando como o presidente da Ucrânia o deposto Viktor Yanukovich, refugiado na Rússia.