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Covid na China: moradores de Pequim recebem ordem para trabalhar de casa

Apesar do número baixo de casos, apenas 50 novos casos registrados em 24 horas, a capital da China adotou várias restrições para conter as infecções

Covid na China: moradores de Pequim recebem ordem para trabalhar de casa (CFOTO/Future Publishing/Getty Images)

Covid na China: moradores de Pequim recebem ordem para trabalhar de casa (CFOTO/Future Publishing/Getty Images)

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AFP

Publicado em 5 de maio de 2022 às 08h42.

Vários distritos de Pequim pediram aos moradores que trabalhem de casa nesta quinta-feira (5), no primeiro dia útil desde 1º de maio, para evitar a propagação da covid na capital da China.

Os distritos de Chaoyang, o mais populoso de Pequim com quase 3,5 milhões de moradores, e Tongzhou solicitaram que os habitantes adotem o teletrabalho após o feriado prolongado no país.

Apesar do número de contágios relativamente pequeno - apenas 50 novos casos registrados em 24 horas -, a capital chinesa segue a estratégia 'covid zero' e adotou várias restrições para conter as infecções.

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As autoridades fecharam dezenas de estações de metrô, proibiram comer dentro dos restaurantes e suspenderam as atividades nas academias.

As restrições provocaram uma queda de 40% - na comparação com o ano passado - da receita nos locais turísticos da cidade nos cinco dias de feriado por ocasião do Dia do Trabalhador.

O gigante asiático enfrenta há algumas semanas um surto de covid, que tem epicentro em Xangai, cidade que registrou mais de 4.600 novos casos nesta quinta-feira, apesar do longo confinamento aplicado na capital econômica chinesa.

Quarenta cidades na China estão aplicando confinamento total ou parcial, ou medidas de restrição aos deslocamentos. Além disso, metrópoles como Hangzhou ou Pequim ordenaram testes em larga escala da população.

Algumas medidas, no entanto, estão sendo flexibilizadas. As autoridades anunciaram na quarta-feira a redução da quarentena para passageiros de voos internacionais de 21 para 10 dias em uma instalação do governo e sete dias em casa.

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O porta-voz do governo, Xu Hejian, justificou a mudança pelas características da variante ômicron, com um período de incubação mais curto e sintomas menos graves.

Na área econômica, a draconiana política de luta contra a covid fez a China perder "grande parte da atratividade" para várias empresas europeias, afetadas pela ruptura nas cadeias de abastecimento e o freio na atividade econômica, afirma um estudo.

Os confinamentos em dezenas de cidades chinesas provocaram "grandes problemas", afirma um relatório da Câmara de Comércio da União Europeia na China

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