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Cortes de déficit não sufocarão economia da UE, diz comissário

Bruxelas - Os movimentos na União Europeia para cortar os déficits orçamentários não vão sufocar o crescimento econômico, afirmou o comissário para Relações Econômicas e Monetárias do bloco, Olli Rehn. O comentário foi feito em resposta às críticas feitas aos planos de austeridade de países europeus. A Comissão Europeia, que é o braço executivo da […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Bruxelas - Os movimentos na União Europeia para cortar os déficits orçamentários não vão sufocar o crescimento econômico, afirmou o comissário para Relações Econômicas e Monetárias do bloco, Olli Rehn. O comentário foi feito em resposta às críticas feitas aos planos de austeridade de países europeus.

A Comissão Europeia, que é o braço executivo da União Europeia, vem pedindo que todos os países do bloco reduzam o déficit até 2011 no máximo, depois de os governos dos países membros elaborarem um programa de empréstimos emergenciais de 500 bilhões de euros para ajudar países com problemas de dívida. Mas alguns economistas argumentam que países com posições fiscais fortes, principalmente a Alemanha, não deveriam retirar os estímulos em um momento em que o desemprego está alto e o crescimento econômico fraco.

Rehn reconheceu que "os mercados financeiros se preocupam com o crescimento, em particular com o fato de a consolidação fiscal poder ter um impacto negativo cobre isso". Segundo Rehn, a resposta para essa preocupação é que os membros mais fortes da União Europeia cortem o déficit depois que os membros mais fracos já tiverem feito isso.

"Ao contrário do que algumas pessoas dizem, a Europa não está sufocando o crescimento com essa estratégia de consolidação fiscal", disse Rehn. "O que nós estamos fazendo é colocar as contas fiscais em ordem de uma forma gradual e diferenciada: mais rapidamente onde as dúvidas sobre sustentabilidade fiscal são maiores e mais lentamente em outros locais", afirmou.

Rehn enfatizou que os formadores de política precisam solucionar as perdas de competitividade nas economias mais fracas da zona do euro. "Tanto exportações fortes, com base na competitividade, quanto a demanda doméstica são importantes para a nossa prosperidade", disse. As informações são da Dow Jones.

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