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Corte de Londres rejeita suspensão de exportação de armas para Israel

O critério britânico de licenciamento estratégico estabelece que não se deve exportar armas quando há risco de elas serem usadas em violação do direito humanitário internacional

Grupos pró-palestinos recorreram diversas vezes à Justiça para conter a exportação de armas a Israel, devido ao número crescente de mortos na Faixa de Gaza (Etienne De Malglaive/Getty Images)

Grupos pró-palestinos recorreram diversas vezes à Justiça para conter a exportação de armas a Israel, devido ao número crescente de mortos na Faixa de Gaza (Etienne De Malglaive/Getty Images)

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Agência de notícias

Publicado em 21 de fevereiro de 2024 às 07h47.

A Alta Corte de Londres rejeitou um pedido de suspensão da exportação de armas britânicas para Israel, informaram nesta terça-feira, 20, os advogados dos demandantes.

Uma coalizão de grupos de direitos humanos havia pedido em janeiro à Alta Corte para acelerar uma demanda judicial para rever a decisão do governo do Reino Unido de manter a venda de armas e componentes militares para Israel.

Regras de exportação de armamento no Reino Unido

O critério britânico de licenciamento estratégico estabelece que não se deve exportar armas quando há risco de elas serem usadas em violação do direito humanitário internacional.

Liderados pelo grupo palestino de direitos humanos Al-Haq, os demandantes alegaram que o governo estava desrespeitando suas próprias regras no conflito na Faixa de Gaza. A corte, no entanto, rejeitou o pedido, informaram hoje os advogados à AFP, acrescentando que vão recorrer da decisão.

Grupos pró-palestinos recorreram diversas vezes à Justiça para conter a exportação de armas a Israel, devido ao número crescente de mortos na Faixa de Gaza.

O Tribunal de Apelações dos Países Baixos decidiu neste mês que o país deve deixar de enviar componentes para caças usados por Israel na Faixa de Gaza por existir um "claro risco" de que os aviões sejam utilizados para violar o direito humanitário internacional.

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