Mundo

Correa diz que revolução deve continuar mesmo sem Chávez

"Ninguém é nem deve ser imprescindível", afirmou o presidente do Equador sobre a possibilidade de Chávez deixar a presidência da Venezuela


	O presidente do Equador, Rafael Correa, desejou a Hugo Chávez uma rápida recuperação
 (Eduardo Santillán Trujillo/AFP)

O presidente do Equador, Rafael Correa, desejou a Hugo Chávez uma rápida recuperação (Eduardo Santillán Trujillo/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2012 às 22h35.

Quito - O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou nesta quarta-feira que os "processos revolucionários" empreendidos na Venezuela, Equador, Argentina e Bolívia devem continuar, inclusive se o líder venezuelano, Hugo Chávez, deixar a presidência de seu país.

"Se, pela gravidade de sua doença, não puder continuar no comando da Venezuela, esses processos revolucionários devem continuar, independentemente das pessoas", disse Correa em entrevista coletiva.

O líder equatoriano declarou que Chávez "é muito necessário" e o qualificou como um líder regional a quem sempre admirará, mas ressaltou que "ninguém é nem deve ser imprescindível".

Correa, que viajou a Havana na segunda-feira para visitá-lo, reiterou seu desejo para que Chávez se recupere "muito em breve".

Chávez está em processo de recuperação após uma cirurgia de seis horas realizada ontem em Cuba, informou hoje o vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, nomeado sucessor pelo líder antes de sua viagem à ilha.

O líder venezuelano, Hugo Chávez, de 58 anos, superou "corretamente" e de "maneira bem-sucedida" uma nova operação, a quarta em um ano e meio, em seu processo de luta contra o câncer, anunciou Maduro. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEquadorHugo ChávezPolíticosVenezuela

Mais de Mundo

Parlamento russo aprova lei que proíbe 'propaganda' de estilo de vida sem filhos

Inflação na Argentina sobe 2,7% em outubro; a menor desde 2021

Israel ordena a evacuação de 14 cidades no sul do Líbano antes de atacá-las

Trump ganhou 1 milhão de votos entre 2020 e 2024; democratas perderam 9,4 milhões