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Corpos de alpinistas mortos no Paquistão são identificados

Ataque aconteceu domingo em região pacífica reivindicada pelos talebãs do país

Ambulâncias transportam corpos dos alpinistas assassinados no Paquistão: 10 alpinistas estrangeiros e seu guia local foram assassinados no domingo, no Himalaia paquistanês (Farooq Naeem/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 10h15.

Islamabad - As autoridades paquistanesas anunciaram nesta segunda-feira que identificaram os corpos de 10 alpinistas estrangeiros e de seu guia local assassinados no domingo no Himalaia paquistanês, em um ataque inédito nesta pacífica região reivindicada pelos talebãs do Paquistão .

As vítimas estrangeiras são um chinês (que também tem nacionalidade americana), três ucranianos, dois eslovacos, dois chineses, um lituano e um nepalês, informaram as autoridades da província de Gilgit-Baltistan (norte), local do ataque.

As primeiras informações citavam nove alpinistas estrangeiros mortos.

Um turista chinês sobreviveu ao ataque, que aconteceu em um campo base de Nanga Parbat, a nona maior montanha do mundo (8.126 metros), no distrito de Diamer, dentro da província de Gilgit-Baltistan.

O ataque foi reivindicado pelo Movimento dos Talebãs do Paquistão (TTP), principal grupo rebelde islamita do país.

O porta-voz do TTP, Ehsanullah Ehsan, afirmou que o ataque foi realizado em nome de "uma das nossas facções, Junood ul-Hifa" e executado para vingar a morte em maio do número dois dos talebãs paquistaneses, Wali ur-Rehman, em uma ação de um avião não tripulado americano.

A Junood ul-Hifa é uma nova facção criada pelos talebãs "para atacar os estrangeiros e enviar a todos nossa mensagem contra os ataques de drones", disse o porta-voz.

O ataque representa um golpe duro para a indústria do turismo no Paquistão, já afetada pela reputação violenta do país.

Os corpos dos turistas assassinados foram transportados no domingo para a capital Islamabad, de onde serão repatriados para seus países.

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As vítimas estrangeiras são um chinês (que também tem nacionalidade americana), três ucranianos, dois eslovacos, dois chineses, um lituano e um nepalês, informaram as autoridades da província de Gilgit-Baltistan (norte), local do ataque.

As primeiras informações citavam nove alpinistas estrangeiros mortos.

Um turista chinês sobreviveu ao ataque, que aconteceu em um campo base de Nanga Parbat, a nona maior montanha do mundo (8.126 metros), no distrito de Diamer, dentro da província de Gilgit-Baltistan.

O ataque foi reivindicado pelo Movimento dos Talebãs do Paquistão (TTP), principal grupo rebelde islamita do país.

O porta-voz do TTP, Ehsanullah Ehsan, afirmou que o ataque foi realizado em nome de "uma das nossas facções, Junood ul-Hifa" e executado para vingar a morte em maio do número dois dos talebãs paquistaneses, Wali ur-Rehman, em uma ação de um avião não tripulado americano.

A Junood ul-Hifa é uma nova facção criada pelos talebãs "para atacar os estrangeiros e enviar a todos nossa mensagem contra os ataques de drones", disse o porta-voz.

O ataque representa um golpe duro para a indústria do turismo no Paquistão, já afetada pela reputação violenta do país.

Os corpos dos turistas assassinados foram transportados no domingo para a capital Islamabad, de onde serão repatriados para seus países.

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