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Corpo de Paulo Renato chega ao cemitério do Morumbi

O carro funerário foi acompanhado por um comboio de veículos do qual participaram o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-governador José Serra

O ex-ministro tinha 65 anos e morreu vítima de um enfarte fulminante (Divulgação)

O ex-ministro tinha 65 anos e morreu vítima de um enfarte fulminante (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2011 às 11h07.

São Paulo - O corpo do ex-ministro de Educação Paulo Renato Souza chegou às 10h10 ao Cemitério do Morumbi, na zona sul de São Paulo, onde será enterrado na manhã de hoje. O carro funerário foi acompanhado por um comboio de veículos do qual participaram o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-governador José Serra.

O ex-ministro tinha 65 anos e morreu no fim da noite de sábado, vítima de um enfarte fulminante. O ex-governador Alberto Goldman também acompanha a cerimônia, assim como secretários da atual gestão do governo paulista e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP).

Ontem, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou, em nota, que o ex-ministro Paulo Renato "dedicou sua vida às boas causas do Brasil, em especial às da educação". "Tenho certeza de que os brasileiros reconhecem os relevantes serviços prestados por ele. Manifesto a seus familiares meu sentimento de tristeza, que acredito seja o mesmo dos mineiros", afirmou.

Também por meio de comunicado divulgado ontem, o governador mineiro, Antonio Anastasia (PSDB), que se encontra fora do País, lamentou a morte do ex-ministro. "Ele foi uma grande referência na política e na educação. E como ser humano, uma pessoa exemplar", disse.

No cemitério hoje, o secretário estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, avaliou como "uma perda muito grande" a morte de Paulo Renato. "Nestes últimos anos, nós nos aproximamos muito. E para mim foi um choque, eu não esperava", disse o secretário.

Fernandes afirmou que os dois atuaram como professor num mesmo período na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde Paulo Renato foi reitor. "Nos últimos 20 anos ele só falava de educação", lembrou. "Paulo Renato era apaixonado pelo tema."

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