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Corpo de Mandela volta ao Hospital Militar de Pretória

O corpo de Nelson Mandela foi transferido de novo ao Hospital Militar de Pretória após ter permanecido na capela instalada na sede do Governo sul-africano


	Caixão é visto no interior de carro durante cortejo fúnebre com corpo de Mandela: caixão foi tirado da sede governamental após permanecer no local durante horas
 (REUTERS/Yves Herman)

Caixão é visto no interior de carro durante cortejo fúnebre com corpo de Mandela: caixão foi tirado da sede governamental após permanecer no local durante horas (REUTERS/Yves Herman)

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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 14h45.

Pretória -  O corpo de Nelson Mandela foi transferido de novo ao Hospital Militar de Pretória após ter permanecido nesta quarta-feira na capela instalada na sede do governo sul-africano, na capital do país.

O caixão foi tirado do Union Buildings, como é conhecida a sede governamental, às 18h05 local (13h05, em Brasília), após permanecer no local durante nove horas, seis delas abertas ao público.

Uma vez fechado o recinto, começou um desfile com uma marcha militar em frente ao edifício governamental. Finalmente, o caixão foi introduzido no furgão encarregado de levá-lo ao Hospital Militar, onde voltará a passar esta noite custodiado por uma guarda policial motorizada.

Outra marcha militar despediu a caravana, segundos antes que começasse a chover com intensidade sobre a esplanada do recinto governamental, onde, ao contrário de ontem, o sol luziu com força durante o dia todo.

Na quinta e na sexta-feira, os restos mortais de Mandela voltarão ao edifício do governo sul-africano, que poderá ser visitado durante o dia todo até que, pela tarde, sejam devolvidos ao hospital militar de Pretória.

Dezenas de ônibus levaram cidadãos desde o centro de Pretória até o velório, por onde passaram 2 mil pessoas por hora.

Para entrar, não era necessário se identificar, embora fosse exigido que não fossem utilizadas câmeras de foto e que os telefones celulares fossem desligados.

Momentos antes de entrar, uma jovem de Cidade de Cabo explicava à Agência Efe que queria se despedir de Madiba, como Mandela é conhecido na África do Sul.

"Tinha quatro anos quando Mandela ganhou as eleições, foi um homem importante em minha vida", comentou.

"É muito triste nosso herói morto, especialmente quando sabemos que não haverá ninguém como ele", disse à Efe Fotunate Baloyi, quando retornava para casa do velório.

"Foi muito emocionante. O caixão está aberto para que sejam vistos seu rosto e parte do corpo, e está com uma das inconfundíveis camisas que costumava vestir", relatou à Efe Tyrone Morris, um sul-africano que teve a oportunidade de se despedir de seu herói.

Uma hora antes da chegada dos cidadãos, o pátio do edifício se transformou em um desfile de chefes de Estado, líderes e personalidades.

O caixão ficou em um pátio sob um arco instalado no anfiteatro da sede governamental, no exterior, guardado por quatro militares uniformizados de branco e por três coroas gigantescas de rosas dessa mesma cor.

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, acompanhado de Graça Machel, viúva de Mandela, e sua segunda esposa, Winnie, precederam o desfile de autoridades às 11h local (7h, em Brasília). 

Atualização às 15h45 de 11/12/2013

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