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Coreia do Sul terá sistema antimíssil dos EUA, diz Pentágono

“Gostaríamos de ver a implantação o mais rápido possível”, declarou o porta-voz, Peter Cook

Kim Jong Un: líder da Coreia do Norte observa o lançamento de suposto míssil (Kyodo / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2016 às 18h52.

Os Estados Unidos vão instalar sistema antimíssil na Coreia do Sul, depois do lançamento de um míssil pela Coreia do Norte , disse hoje (8) o porta-voz do Pentágono, Peter Cook. “Gostaríamos de ver a implantação o mais rápido possível”, declarou Cook em coletiva de imprensa.

A China opõe-se à colocação do sistema antimíssil, que considera uma ameaça à sua própria dissuasão nuclear (política entre os países para não utilização das armas de destruição em massa). A China considera que o radar pode ser usado para monitorar os seus próprios disparos de mísseis.

Mas, segundo os Estados Unidos, o sistema antimíssil é um sistema “defensivo”, orientado “contra a ameaça norte-coreana”, e não para vigilância da China. “Para nós, o radar não deve criar nenhuma inquietude à China”, afirmou Peter Cook.

De acordo com ele, os Estados Unidos e a Coreia do Sul vão começar, nos próximos dias, as discussões para a colocação da futura bateria antimíssil. Washington e Seul anunciaram domingo (7) ter decidido implantar o sistema no país.

A Coreia do Norte anunciou ontem que lançou, pela manhã (horário local), um míssil de longo alcance, que a comunidade internacional considera ser um teste de mísseis balísticos encoberto.

Peritos da Coreia do Sul estimam que o míssil possa ter alcance de mais de 10 mil quilômetros, uma distância superior à que separa a península coreana do território continental dos Estados Unidos da América. O Conselho de Segurança das Nações Unidas (Nato) e a União Europeia, bem como vários países, já condenaram firmemente a ação.

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A China opõe-se à colocação do sistema antimíssil, que considera uma ameaça à sua própria dissuasão nuclear (política entre os países para não utilização das armas de destruição em massa). A China considera que o radar pode ser usado para monitorar os seus próprios disparos de mísseis.

Mas, segundo os Estados Unidos, o sistema antimíssil é um sistema “defensivo”, orientado “contra a ameaça norte-coreana”, e não para vigilância da China. “Para nós, o radar não deve criar nenhuma inquietude à China”, afirmou Peter Cook.

De acordo com ele, os Estados Unidos e a Coreia do Sul vão começar, nos próximos dias, as discussões para a colocação da futura bateria antimíssil. Washington e Seul anunciaram domingo (7) ter decidido implantar o sistema no país.

A Coreia do Norte anunciou ontem que lançou, pela manhã (horário local), um míssil de longo alcance, que a comunidade internacional considera ser um teste de mísseis balísticos encoberto.

Peritos da Coreia do Sul estimam que o míssil possa ter alcance de mais de 10 mil quilômetros, uma distância superior à que separa a península coreana do território continental dos Estados Unidos da América. O Conselho de Segurança das Nações Unidas (Nato) e a União Europeia, bem como vários países, já condenaram firmemente a ação.

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