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Coreia do Sul retira trabalhadores de zona industrial

Decisão ocorreu depois que Pyongyang rejeitou um convite para conversações com o objetivo de acabar com o impasse que levou à suspensão das operações

Trabalhadores sul-coreanos no complexo industrial de Kaesong, dentro da Coreia do Norte (Kim Hong-Ji/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 09h21.

Seul - A Coreia do Sul vai retirar todos os trabalhadores restantes de uma zona industrial conjunta com a Coreia do Norte, informou o governo sul-coreano nesta sexta-feira, depois que o regime de Pyongyang rejeitou um convite para conversações formais com o objetivo de acabar com o impasse que levou à suspensão das operações no local.

A decisão de retirar cerca de 170 pessoas do parque industrial de Kaesong, localizado ao norte da fronteira fortemente armada, aprofunda um conflito entre as duas Coreias e coloca em risco o último canal remanescente de troca, que foi resultado de um encontro realizado em 2000 na tentativa de melhorar as relações.

As duas Coreias permanecem tecnicamente em guerra sob uma mera trégua que encerrou as hostilidades no conflito de 1950-1953, e a Coreia do Norte, com raiva das sanções aplicadas pela ONU e dos exercícios militares conjuntos da Coreia do Sul e dos EUA, ameaçou ambos os países com ataques nucleares nas últimas semanas.

"Porque os nossos cidadãos que permanecem na zona industrial de Kaesong estão enfrentando grandes dificuldades devido a ações injustas do Norte, o governo chegou à decisão inevitável de trazer de volta todos os funcionários restantes, a fim de proteger a sua segurança", disse o ministro da Unificação sul-coreano, Ryoo Kihl-jae.

O Norte retirou seus 53 mil trabalhadores do complexo este mês em meio ao aumento da tensão em entre as duas Coreias. O Norte tem impedido a entrada dos trabalhadores sul-coreanos e de suprimentos no local desde 3 de abril.

A empobrecida Coreia do Norte rejeitou uma proposta de conversações, dizendo que o Sul tem atuado de forma "imperdoável" para comprometer um legado "precioso" para buscar a paz.

O projeto Kaesong, inaugurado em 2004, abriga 123 empresas sul-coreanas produzindo vestuário, bens domésticos e capacetes de motocicleta, empregando trabalhadores locais.

A zona era uma lucrativa fonte de receita para o Norte, dando-lhe quase 90 milhões dólares por ano. As fábricas sul-coreanas pagavam cerca de 130 dólares por mês ao governo da Coreia do Norte por cada trabalhador.

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Seul - A Coreia do Sul vai retirar todos os trabalhadores restantes de uma zona industrial conjunta com a Coreia do Norte, informou o governo sul-coreano nesta sexta-feira, depois que o regime de Pyongyang rejeitou um convite para conversações formais com o objetivo de acabar com o impasse que levou à suspensão das operações no local.

A decisão de retirar cerca de 170 pessoas do parque industrial de Kaesong, localizado ao norte da fronteira fortemente armada, aprofunda um conflito entre as duas Coreias e coloca em risco o último canal remanescente de troca, que foi resultado de um encontro realizado em 2000 na tentativa de melhorar as relações.

As duas Coreias permanecem tecnicamente em guerra sob uma mera trégua que encerrou as hostilidades no conflito de 1950-1953, e a Coreia do Norte, com raiva das sanções aplicadas pela ONU e dos exercícios militares conjuntos da Coreia do Sul e dos EUA, ameaçou ambos os países com ataques nucleares nas últimas semanas.

"Porque os nossos cidadãos que permanecem na zona industrial de Kaesong estão enfrentando grandes dificuldades devido a ações injustas do Norte, o governo chegou à decisão inevitável de trazer de volta todos os funcionários restantes, a fim de proteger a sua segurança", disse o ministro da Unificação sul-coreano, Ryoo Kihl-jae.

O Norte retirou seus 53 mil trabalhadores do complexo este mês em meio ao aumento da tensão em entre as duas Coreias. O Norte tem impedido a entrada dos trabalhadores sul-coreanos e de suprimentos no local desde 3 de abril.

A empobrecida Coreia do Norte rejeitou uma proposta de conversações, dizendo que o Sul tem atuado de forma "imperdoável" para comprometer um legado "precioso" para buscar a paz.

O projeto Kaesong, inaugurado em 2004, abriga 123 empresas sul-coreanas produzindo vestuário, bens domésticos e capacetes de motocicleta, empregando trabalhadores locais.

A zona era uma lucrativa fonte de receita para o Norte, dando-lhe quase 90 milhões dólares por ano. As fábricas sul-coreanas pagavam cerca de 130 dólares por mês ao governo da Coreia do Norte por cada trabalhador.

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