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Coreia do Norte pode ter interrompido operações de único reator nuclear

De acordo com um site especializado, a decisão pode apontar para uma possível desnuclearização do regime de Kim Jong-un

Coreia do Norte: imagens de satélite feitas no dia 30 de março não parecem mostrar qualquer atividade (Toru Hanai/Reuters)

Coreia do Norte: imagens de satélite feitas no dia 30 de março não parecem mostrar qualquer atividade (Toru Hanai/Reuters)

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EFE

Publicado em 5 de abril de 2018 às 06h45.

Seul - A Coreia do Norte poderia ter suspendido as operações de seu único reator atômico, segundo afirmou nesta quinta-feira um site especializado, em expectativa para as cúpulas onde o líder Kim Jong-un tratará a possível desnuclearização de seu regime.

De acordo com imagens de satélite feitas no dia 30 de março e analisadas hoje pelo site especializado na Coreia do Norte "38north", os geradores do reator experimental de 5 megawatts do Centro de Pesquisas Nucleares de Yongbyon (80 quilômetros de Pyongyang) não parecem mostrar qualquer atividade.

Isto poderia indicar que a unidade de fissão foi desativada, o que o regime sempre defendeu, que serve exclusivamente para gerar eletricidade, apesar das suspeitas bem fundamentadas da comunidade internacional de que ela também é usada para produzir plutônio que é então reprocessado para uso em armas nucleares.

Além disso, o site, ligado à Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, indica que "não há nenhuma evidência que se esteja fazendo reprocessamento de plutônio no laboratório radioquímico" em Yongbyon.

No entanto, a análise de "38north" pede cautela, argumentando que a situação em Yongbyon "deveria ser vigiada de perto no futuro" e indicando que as imagens também mostram algumas escavações próximas que poderiam estar destinadas para que o reator opere "com maior continuidade e segurança" no futuro.

A análise ocorre em um momento de expectativa em relação com as duas cúpulas convocadas entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e os presidentes da Coreia do Sul e EUA, Moon Jae-in e Donald Trump, respectivamente.

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